Carlos Augusto
Dona de nove títulos do Mundial de Construtores e sete do Mundial de Pilotos, conquistados entre 1980 e 1997, a Williams
tem andado longe de seus tempos de glória nos últimos anos. Mas a
equipe fundada por Sir Frank Williams promete uma grande reviravolta
para este ano. Após contratar o brasileiro Felipe Massa
para liderar a nova fase nas pistas, a escuderia britânica finalmente
mostrou as primeiras imagens de seu novo carro, o Williams Mercedes
FW36.
O monoposto, que inaugura a parceria com a fabricante alemã, depois
de duas temporadas com a Renault, foi classificado pelo diretor
técnico Pat Symonds como um dos carros mais tecnológicos já produzidos
pela equipe de Grove. Além do novo motor V6 1,6 litro turbo, o FW36 traz
mudanças consideráveis em relação ao peso, controle de temperatura e
aerodinâmica. A caixa de câmbio, agora com oito velocidades, é outro
destaque do modelo.
- Há muito mais tecnologia nos carros
deste ano. Nós já tivemos motores turbo-comprimidos na F-1 antes. A
diferença é que, desta vez, é muito mais do que apenas uma mudança de
motor. O carro todo é um sistema completamente diferente. Passamos de um
propulsor aspirado parcialmente híbrido para uma unidade de energia
híbrida totalmente integrada com a nova tecnologia no coração do motor -
explicou Symonds, que sucedeu Mike Coughlan em julho do ano passado.
As imagens mostradas pela Williams revelam o aspecto final dos bicos
rebaixados, que marcarão o design dos carros da temporada 2014. O novo
regulamento da F-1 prevê um chassi com 525 mm de altura e um bico
dianteiro com apenas 185 mm (contra os 550 mm de 2013), o que poderia
sugerir que os carros deste ano seriam "feios demais". Para Symonds, no
entanto, os aspectos técnicos, como o novo sistema de controle de
temperatura, foram a parte mais desafiadora do projeto.
- Os
carros vão precisar de mais refrigeração este ano. As demandas de
refrigeração de água e óleo podem ter diminuído ligeiramente, mas o
sistema ERS (de recuperação de energia) é significativamente mais
poderoso e, portanto, precisa de mais refrigeração. Nós também temos que
resfriar o ar de admissão do turbo-compressor, o que requer um controle
de temperatura mais eficaz - analisou o diretor técnico da escuderia
inglesa.
Fonte:Globo
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