quarta-feira, 18 de maio de 2011

No segundo dia de WT Rio Pro, Mineiro, Raoni e Heitor garantiram suas vagas na terceira fase.



Carlos Augusto




Na manhã desta quarta-feira, com ondas menores e mais lisas que no dia anterior, o Arpoador voltou a ser a opção dos diretores de prova para a realização do WT Rio, com as baterias do round 2 (repescagem) eliminando a primeira leva de pretendentes ao caneco em águas cariocas.

E mais uma vez não houve surpresas nas esquerdas inconstantes do Arpex, com o grande público podendo conferir de perto três vitórias brasileiras; Adriano de Souza e Heitor Alves passando com certa facilidade por seus oponentes e Raoni Monetiro suando a camisa para virar em cima do português Tiago Pires. Os sempre favoritos Joel Parkinson e Jordy Smith também espantaram as zebras de plantão em condições de disputa onde muitas vezes a sorte e o posicionamento decidem sobre a qualidade técnica.

Falando em sinceridade, Adriano de Souza reiterou o quanto está focado no desejo de vencer a etapa brasileira após bater na trave dois anos atrás e ser eliminado prematuramente. ‘Desde que perdi no ano passado já estava pensando neste campeonato no Rio e vou fazer de tudo para vencer aqui”, comentou ele, após a sua bateria. Analisando o seu comportamento fica claro o seu comprometimento com a imagem de profissionalismo que deseja passar, treinando forte todos os dias e interagindo com os muitos fãs que querem trocar uma ideia com ele e tirar uma foto.

Em meio a todo esse burburinho, Raoni Monteiro contou que chegou em cima da hora para a sua bateria e estacionou o seu veiculo na primeira vaga que apareceu atrás da estrutura do campeonato. Quando já corria com suas pranchas em direção ao palanque, disse que um monte de seguranças vieram gritando que ele não podia parar ali pois aquela era a vaga reservada para o Kelly Slater. Deu de ombros, saiu correndo e não quis nem saber de papo: “Caramba, isso só podia acontecer no Brasil”, divertiu-se ao relembrar o fato.

Radiante ao conseguir vencer a sua primeira bateria este ano, graças ao apoio da torcida na praia. “Aqui no Brasil a gente se sente como se estivesse marcando um gol no Maracanã a cada onda boa completada”, afirmou. A mesma torcida vibrou com o bom desmpenho de Heitor Alves e ainda reverenciou a beleza do surf progressivo apresentado pelo novato Julian Wilson, mas para azar do gringo, o apoio não foi suficiente para ele vencer o metódico CJ Hobgood.

Fontes:UOL/Hardcore.com.br
Fotos:Luciano Burin

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