Beat Reusser
Ricardo Teixeira não é mais presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014. José Maria Marin, que assumiu a entidade após licença pedida pelo dirigente, anunciou nesta segunda-feira em entrevista coletiva no Rio de Janeiro que assume a CBF até o final do mandato de seu antecessor, que vai até o final de 2014.
Ricardo Teixeira foi eleito para o comando da organização que rege o futebol brasileiro em 1989, e seguiu no cargo desde então. Ele deixa a presidência da CBF alegando problemas de saúde, que também o teriam afastado da entidade no último mês de outubro.
Um comentário:
Na carta lida na entrevista coletiva, Ricardo Teixeira escreveu:
"Fiz nesses anos o que estava ao meu alcance, sacrificando a saúde e o convívio familiar. Fui criticado nas derrotas e subvalorizado nas vitórias."
Acertando e errando em escolhas de treinadores, o presidente deu muitas glórias à nação. Porém, chegou a ser acusado por seis irregularidades. Entre elas, evasão de divisas, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e apropriação indébita. Foi absolvido em todas.
A pressão por sua saída existia à muito tempo. Não se sabe realmente se a decisão foi tomada por motivos de saúde, apenas.
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