Enfim o troféu de vencedor do mais tradicional torneio do tênis está nas mãos de um atleta do país anfitrião. Andy Murray conseguiu colocar fim a uma maldição que
assombrava o tênis britânico havia muito tempo. Neste domingo, o escocês
número 2 do mundo e atual campeão olímpico derrotou o sérvio Novak Djokovic por 3 sets a 0, com
parciais de 6/4, 7/5 e 6/4, e se sagrou campeão de Wimbledon,
tornando-se o primeiro tenista do Reino Unido a conquistar o Grand Slam
britânico após 77 anos.
A vitória sobre Djokovic neste domingo, porém,
impressiona pela facilidade: sem perder nenhum set e oscilando em poucos
momentos - como no início do terceiro set, quando vencia por 2/0, mas
permitiu que o sérvio virasse para 4/2. A reação, porém, foi imediata, e
o escocês retomou a v antgem e sacou para fechar em 6/4. Embalado por uma torcida em êxtase, Murray abriu 40-0 e alcançou um
triplo match point - mas desperdiçou todos eles. Ele ainda precisou
salvar dois break points para ter a quarta oportunidade de fechar a
edição de 2013.
Murray já havia sido o primeiro britânico a faturar um
Grand Slam na era profissional (após 1968), quando conquistou o Aberto
dos Estados Unidos em 2012. Em Wimbledon, porém, o jejum ainda
incomodava. O último tenista do Reino Unido a levantar um título "em
casa" havia sido Fred Perry, em 1936. O escocês já havia passado muito perto de encerrar essa
marca no ano passado, quando alcançou a decisão de Wimbledon. Na
ocasião, porém, ele foi superado pelo suíço Roger Federer.
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