Beat Reusser
Mesmo sem jogar o melhor tênis das duas semanas, Roger Federer manteve o estilo agressivo e superou mais uma vez o compatriota Stan Wawrinka numa quadra sintética. Com placar de 7/5, 6/3, 1/6, 4/6 e 6/3, em jogo de 3h05, Federer amplia seu recorde para 28 finais de Grand Slam e vai buscar no domingo o pentacampeonato no Australian Open e o 18º troféu de Slam de sua magnífica carreira.
Com a 19ª vitória em 22 duelos contra Wawrinka, Federer mantém a notável soberania sobre pisos sintéticos em cima do amigo, agora com 14 triunfos e apenas quatro sets perdidos. Em Grand Slam, sobe para seis vitórias, com única derrota no saibro de Paris.
Cresce assim a possibilidade de o tênis rever uma final de Grand Slam entre Federer e Rafael Nadal, que às 6h30 de sexta-feira é favorito diante do búlgaro Grigor Dimitrov. Os dois não decidem um título desde Roland Garros de 2011. Federer leva desvantagem de 11 a 23 no geral, 2 a 9 em finais de Slam e 0-3 na Austrália. Diante de Dimitrov, Federer lidera por 5 a 0.
Federer não ganha um título de Slam desde Wimbledon de 2012. Nesse período, foi duas vezes vice em Wimbledon e outra no US Open, sempre diante de Novak Djokovic. Na Austrália, vinha de uma sequência de cinco derrotas em semifinais desde seu último título em Melbourne, em 2010. Wawrinka foi o terceiro top 10 eliminado por Federer nesta campanha, depois de Tomas Berdych e Kei Nishikori. Ele estava fora do circuito desde junho do ano passado.
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