Beat Reusser
A Argentina é sempre um adversário difícil de ser batido, mesmo com sua equipe B e principalmente jogando sem nenhum tipo de pressão sobre os ombros. Mas o alerta de Bernardinho na véspera da decisão, ainda na quadra do ginásio do Sesi, após a tranquila vitória sobre a Colômbia, na semifinal, funcionou direitinho.
Ligados do início ao fim do jogo, os jogadores da seleção brasileira seguiram à risca as orientações do treinador, cometeram poucos erros e sequer deram aos hermanos a chance de usarem a tática preferida dele: a provocação.
Num confronto limpo e diante do maior público registrado na competição, a equipe comandada pelo técnico Bernardinho venceu por 3 a 0, parciais de 25/16, 25/19 e 25/16, e conquistou pela 30ª vez o Campeonato Sul-Americano e manteve sua hegemonia no continente.
Na decisão do terceiro e quarto lugares, a Colômbia levou a melhor sobre os venezuelanos e completou o pódio do Sul-Americano. No confronto disputado no ginásio da Federação Alagoana de Voleibol (FAV), os colombianos fizeram 3 a 0, parciais de 25/21, 27/25 e 25/21.
O título é o 30º - sim, isso mesmo - na competição. Foram disputadas 31 edições do Sul-Americano, e o Brasil só não venceu uma vez, em 1964, porque não foi à disputa.
- Brasil 3 x 0 Peru (25/8, 25/9 e 25/15)
- Chile 1 x 3 Brasil (25/23, 18/25, 14/25 e 23/25)
- Brasil 3 x 0 Venezuela (25/16, 25/8 e 25/14)
- Brasil 3 x 0 Colômbia (25/19, 25/14 e 25/10)
- Brasil 3 x 0 Argentina (25/16, 25/19 e 25/16)
Nenhum comentário:
Postar um comentário