Beat Reusser
Parecia correr debaixo das camisas vermelhas da suíça o sangue vermelho
latino. Sua torcida, minoria no Mané Garrincha, era abafada pelos
sul-americanos que torciam pelo Equador. Mas a Suíça foi quem teve mais
garra até o último minuto. Calou o estádio, e fez isso aos 47 minutos do
segundo tempo. Mehmedi havia empatado o jogo após Enner Valencia abrir o
placar. Coube a Seferovic, outro que saiu do banco de reservas,
decretar o triunfo suíço por 2 a 1.
O Equador teve a chance da virada com Arroyo. Demorou, tentou o drible, e
foi desarmado por Behrami. O suíço não se contentou e foi ao ataque.
Levou a falta, caiu, levantou e seguiu no lance. Armou o contragolpe
mortal que acabou no gol da virada, marcado por Seferovic. Festa
vermelha em Brasília.
Resultado que empolga a nova geração suíça, que chegou ao Mundial como cabeça de chave embalada por uma boa campanha nas eliminatórias. O próximo desafio é a França, na próxima sexta-feira, em Salvador, em jogo que pode valer a classificação às oitavas de final. O Equador pega a fraca Honduras, em Curitiba.
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