Beat Reusser
1996 e 2016. Dois anos que ficarão eternizados na memória de qualquer torcedor mogiano. Exatas duas décadas depois do primeiro e único título estadual de sua história, o Mogi das Cruzes está de volta ao topo do basquete de São Paulo e é bicampeão paulista.
Na noite desta quinta-feira, 27 de outubro, o time comandado pelo técnico Guerrinha voltou a vencer o Bauru, desta vez por 69 a 61, fechou a série melhor de três jogos em 2 a 0 e levantou a taça tão aguardada por sua torcida, que testemunhou a conquista em um ginásio Professor Hugo Ramos completamente lotado.
Depois de vencer o primeiro jogo, em Bauru, no último sábado, o Mogi entrou em quadra com a responsabilidade de vencer para fechar a série em 2 a 0 e evitar uma terceira partida, que seria realizada no sábado. Ao Bauru não restava outra alternativa: era ganhar para se manter vivo. O time do técnico Demétrius até fez um jogo equilibrado e se manteve à frente durante boa parte do confronto. Mas, com um ótimo quarto período, o Mogi assumiu o controle do duelo, venceu, e a torcida pôde soltar um grito que não soltava havia 20 anos.
Alex foi o principal nome do Bauru no jogo e deu muito trabalho para a defesa do Mogi. O ala carregou a equipe ofensivamente e foi o cestinha do duelo com um duplo-duplo de 25 pontos e 12 rebotes. Outro que foi bem do lado bauruense foi o pivô Rafael Hettsheimeir, que anotou 16 pontos.
O problema é que os dois tiveram pouco auxílio dos demais jogadores do Bauru. Ao contrário do Mogi. Quatro jogadores pontuaram na casa dos dois dígitos: Shamell (19), Caio Torres (10) e Larry Taylor (10), além de Filipin, que fez 14, e foi fundamental para a confirmação do título do Mogi das Cruzes.
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