Vitória bate o Bahia de Feira e Bahia vence o Juazeirense

Beat Reusser

Bahia de Feira e Vitória protagonizaram uma partida franca no estádio Joia da Princesa neste domingo. No primeiro tempo, vantagem para o Rubro-Negro, que pecou nas finalizações, mas pressionou até conseguir o gol: em um lance confuso, Kanu marcou pelo Leão da Barra. Na segunda etapa, houve mais equilíbrio: o Tremendão chegou bem postado e passou a ameaçar tanto quanto seu visitante. De quebra, dois gols anulados nos 90 minutos: um de André Lima no comecinho da partida e outro de Menezes no início do segundo tempo.

Vitória no comando e Bahia de Feira tentando de longe. Assim foi a primeira etapa da partida. O Rubro-Negro dominou, mas falhou no último passe e nas finalizações. A maior parte das jogadas do Rubro-Negro saiu de cruzamentos, quase sempre com pouco capricho. Mas, aos 47 minutos, deu tudo certo. Cleiton Xavier descolou um ótimo passe para Kanu, que finalizou com força e marcou. O zagueiro ainda ficou na dúvida se bola tinha entrado, mas árbitro confirmou.

Na segunda etapa, o Bahia de Feira voltou mais organizado para tentar correr atrás do prejuízo. Nos minutos iniciais, Menezes quase empatou: chegou a balançar a rede, mas teve o gol anulado. Afobado, o Vitória passou a explorar os contra-ataques. Paulinho e Cleiton Xavier perderam boas chances de ampliar o placar.

Um jogo daqueles que deixa o torcedor desmotivado. Assim foi a tarde de quem foi ao estádio de Pituaçu neste domingo. Bahia e Juazeirense protagonizaram uma partida morna, da qual a criatividade passou longe. No primeiro tempo, mérito da defesa do Juazeirense, que se fechou e complicou a vida do Tricolor. No segundo, incapacidade do Bahia de criar. O quadro foi tão crítico que todos os gols surgiram de bolas paradas: no primeiro tempo, Gustavo, aos 45, após cobrança de falta; na segunda etapa, Nen converteu um pênalti aos seis, e Mário marcou aos 37, após falta cobrada por Juninho.

O primeiro tempo foi disputado praticamente em um lado do campo. O Juazeirense armou um sistema defensivo eficiente e dificultou a criação de jogadas do Bahia, que só conseguiu criar perigo quando recorreu aos longos lançamentos. Com tamanha dificuldade, o gol saiu somente aos 45 minutos em uma jogada de bola parada, quando Gustavo aproveitou a assistência de Régi. Por outro lado, a zaga tricolor não teve muito trabalho.

Se a primeira etapa tinha dado sono, a segunda... Foi ainda mais sonolenta. Exceções para os lances dos dois gols marcados. Aos seis minutos, empate do Juazeirense: Nen converteu um pênalti, depois que a bola bateu na mão de Juninho Capixaba na área [assista ao gol no vídeo abaixo]. Aos 37, Mário aproveitou uma cobrança de falta certeira de Juninho e garantiu o triunfo do Bahia. Mas, fora isso, foi total falta de criatividade.