Beat Reusser
Não faltou entrega. Não faltou luta. As meninas do Brasil correram por 60 minutos, brigaram, se jogaram no chão da quadra da Arena do Futuro. Todo o esforço, porém, não foi suficiente para bater a atual vice-campeã do mundo. Na primeira Olimpíada em que entrou como favorita a um inédito pódio, a seleção feminina de handebol mostrou nervosismo, errou nos momentos em que não podia e ficou pelo caminho.
Caiu diante da Holanda por 32 a 23, novamente nas quartas de final, assim como em Londres, no revés para a Noruega. Se vencesse, a seleção seria a primeira do continente americano a ir tão longe em Jogos Olímpicos, mas o peso da responsabilidade de atuar como favorita pesou.
Além da eliminação, a derrota marca a despedida de uma geração que mudou o patamar da modalidade no Brasil após o histórico título mundial em 2013, na Sérvia, mas que no Mundial seguinte, em dezembro passado, caiu nas oitavas para a Romênia.
A capitã Dara já havia anunciado a aposentadoria. Dani Piedade, a mais experiente do grupo, é outra que se despede. E Alê Nascimento também deixou em aberto se continua ou não. Estreando em Olimpíada, a Holanda espera agora o vencedor do jogo entre França e Espanha, que duelam ainda nesta terça-feira.
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