domingo, 18 de dezembro de 2016

Real sofre até a prorrogação, mas vence com três de Ronaldo e vira maior campeão mundial




Beat Reusser
Foi bem mais sofrido do que o esperado, mas deu a lógica na final do Mundial de Clubes. Na manhã deste domingo, o Real Madrid foi surpreendido com dois gols do Kashima Antlers e precisou da prorrogação para ficar com o título, vencendo por 4 a 2 a decisão no estádio de Yokohama, no Japão.

A final parecia que seria tranquila para os campeões da Champions League, que abriram o placar com menos de dez minutos de jogo. O Kashima, porém, empatou no fim do primeiro tempo e foi buscar a virada no segundo. Só que apenas um time tinha Cristiano Ronaldo, decisivo com três gols.

A conquista sofrida faz com o que o Real se torne o maior campeão da história dos Mundiais, considerando tanto a antiga Copa Intercontinental, quanto a atual competição organizada pela Fifa. Até este domingo, o clube espanhol estava empatado com o Milan, com quatro títulos cada.

Para desempatar a lista, porém, o Real sofreu demais. No final do tempo regular, por sinal, foi o Kashima que pressionou e ficou muito perto do tento que o faria campeão - primeiro em chute de fora da área do brasileiro Fabrício que exigiu grande defesa de Keylor Navas, depois com o japonês Kanazaki.

Um fim inimaginável considerando que o Kashima sequer é dono do título continental asiático. O time foi o último a se garantir no Mundial, como campeão do Japão, país sede. Até o final, foi preciso vencer o Auckland-NZL, o Mamelodi Sundowns-AFS e todo o favoritismo do Atlético Nacional-COL.

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