No Vicente Calderón, 11 jogadores vestiram fardas alvirrubras e foram para a briga. Antes do jogo de ida da semifinal da Liga dos Campeões, o general Diego Simeone afirmou que o vencedor de uma guerra será aquele que souber utilizar melhor os soldados. O argentino não precisar escrever um tratado sobre o assunto. O técnico tinha à disposição Saúl, recruta de apenas 21 anos que decidiu o primeiro confronto contra o Bayern de Munique por 1 a 0.
Na próxima terça-feira, o palco do conflito será a Allianz Arena. O Atlético estará na segunda final da Champions em dois anos com apenas um empate ou até derrotas por um gol de diferença desde que balance as redes rivais. De lá sairá o primeiro finalista da Champions, pois o segundo confronto entre Real Madrid e Manchester City.
O Atlético de Madrid encarou outro gigante apontado como favorito ao título da Liga dos Campeões. E mais uma vez os colchoneros deram uma aula defensiva. Com linhas avançadas, pressão na saída de bola do Bayern e dobra na marcação, a equipe de Diego Simeone limitou os espaços e saiu do Vicente Calderón sem sofrer gols. É a quinta partida consecutiva que a defesa não é vazada.
Time sem craque, mas com atletas qualificados, o Atlético de Madri saiu vitorioso graças à jogada individual de Saúl aos 11min. Bernat e Xabi Alonso tomaram um baile do espanhol, que gingou para cima de Alaba e finalizou colocado para marcar o único gol do jogo. O meia do time madrileno se dedicou na marcação a partida inteira, assim como seus companheiros de equipe, que seguraram o resultado na etapa complementar, quando o Bayern cresceu. Ele deixou o campo aos 39min do segundo tempo, desgastado.
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