Carlos Augusto
Com a morte do piloto Justin Wilson, após acidente na etapa de Pocono da Fórmula Indy, no último fim de semana, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) voltou a cogitar a possibilidade de utilizar cockpit fechado nos carros das categorias, inclusive na Fórmula 1. De acordo com o site da Motorsport, a entidade está decidida a realizar um novo teste com o recurso no mês que vem.
O grande desafio da FIA é encontrar uma maneira de instalar cockpits fechados sem que isso prejudique o espetáculo do automobilismo. Em algumas ocasiões, ficou entendido que a proteção poderia não ser forte o suficiente para suportar acidentes, ou até mesmo atrapalhar o piloto quando ele precisasse deixar o carro rapidamente após uma batida.
As equipes costumam ser cautelosas em relação ao assunto, já que o cockpit aberto é uma forte tradição na F1. Mas, de acordo com o Motorsport.com, os chefes de equipes estão dispostos a discutir e conhecer novos projetos. Ainda segundo a publicação, no mês que vem, a Mercedes também apresentará uma sugestão.
Acidentes anteriores são um alerta
Alguns episódios anteriores já haviam despertado a intenção da FIA de adotar o cockpit fechado, como o acidente sofrido por Felipe Massa em 2009, no GP da Hungria, quando uma mola soltou do carro da frente e atingiu sua cabeça. O brasileiro chegou a ficar em estado grave no hospital, mas posteriormente voltou a correr.
Na semana anterior, na Fórmula 2, em Londres, um pneu solto havia atingido o carro de Henry Surtees, que perdeu o controle e chocou com o muro de proteção. O piloto morreu no hospital. Em 2012, Romain Grosjean viu seu carro decolar na largada do GP da Bélgica e por pouco não atingiu a cabeça de Fernando Alonso.
Fonte:f1team.leiaja.com
Fotos:Indy Car e AP
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