Beat Reusser
Antes da final, Bernardinho garantiu: a fome, não importam os títulos ou as finais seguidas, vai sempre estar lá. Todo o passado vitorioso não tirou a vontade do Rio de Janeiro neste domingo. Se o Praia Clube sonhava com uma conquista inédita, a equipe entrou na quadra do ginásio Nilson Nelson, em Brasília, como um choque de realidade.
O que parecia impossível chegou a ganhar contornos de superação diante da luta das mineiras. Mas, no talento de Natália e Gabi e nos ataques de Monique, as cariocas souberam controlar os ânimos até nos momentos mais complicados. Em mais uma aula de maturidade, o Rio venceu por 3 sets a 1, parciais 25/18, 26/28, 28/26 e 28/26 e conquistou seu 11º título da Superliga.
Esta foi apenas a primeira vez do time da cidade mineira de Uberlândia numa decisão do principal campeonato de vôlei de país e o nervosismo era visível. Contra uma equipe que chegou à decisão em todas as edições desde a temporada 2004/05. Ademais, o elenco do Rio conta com três habitués de seleção brasileira (Natália, Gabi e Juciely), além de duas potenciais convocáveis para o time nacional, como a levantadora Roberta e a central Carol.
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