
Beat Reusser
A missão não era fácil. Faltava derrubar um gigante. O maior de todos, aquele que já havia erguido cinco troféus nos cinco campeonatos que disputou na temporada (Mineiro, Copa Brasil, Supercopa, Sul-Americano e Mundial). Aquele que foi campeão do mundo e só precisava de mais uma vitória para ter um ano perfeito. O Campinas não se intimidou. Saiu na frente com a vontade de quem disputava sua primeira final de Superliga, mas não conseguiu conter o ímpeto de Leal.
Quando o Cruzeiro mais precisou, quando se viu sob forte pressão, o cubano fez o time respirar. E o caminho que parecia complicado se abriu. Neste domingo, no ginásio Nilson Nelson, em Brasília, o time mineiro escreveu uma nova página em sua história, vencendo a partida por 3 sets a 1 (23/25, 25/23, 25/15 e 30/28) e faturando o terceiro título seguido na competição (o quarto no total) e o sexto no ano. O terceiro colocado foi o Taubaté.
Para chegar à decisão, o Cruzeiro encerrou a fase classificatória da Superliga na primeira colocação da tabela, com 55 pontos. Nas quartas de final, eliminou o São José, que classificou em oitavo, com 2 jogos a 0, e, na semifinal, passou pelo Sesi-SP pelo mesmo placar.
O Campinas ficou na terceira posição na fase de classificação, com 44 pontos. Na fase seguinte, enfrentou o Bento Vôlei e seguiu adiante para a semifinal, quando eliminou o Taubaté, que havia classificado em segundo lugar.



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