quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Na Formula - 1 = Williams mostra primeiras imagens do carro que Massa guiará em 2014





Carlos Augusto







Dona de nove títulos do Mundial de Construtores e sete do Mundial de Pilotos, conquistados entre 1980 e 1997, a Williams tem andado longe de seus tempos de glória nos últimos anos. Mas a equipe fundada por Sir Frank Williams promete uma grande reviravolta para este ano. Após contratar o brasileiro Felipe Massa para liderar a nova fase nas pistas, a escuderia britânica finalmente mostrou as primeiras imagens de seu novo carro, o Williams Mercedes FW36.

O monoposto, que inaugura a parceria com a fabricante alemã, depois de duas temporadas com a Renault, foi classificado pelo diretor técnico Pat Symonds como um dos carros mais tecnológicos já produzidos pela equipe de Grove. Além do novo motor V6 1,6 litro turbo, o FW36 traz mudanças consideráveis em relação ao peso, controle de temperatura e aerodinâmica. A caixa de câmbio, agora com oito velocidades, é outro destaque do modelo.

- Há muito mais tecnologia nos carros deste ano. Nós já tivemos motores turbo-comprimidos na F-1 antes. A diferença é que, desta vez, é muito mais do que apenas uma mudança de motor. O carro todo é um sistema completamente diferente. Passamos de um propulsor aspirado parcialmente híbrido para uma unidade de energia híbrida totalmente integrada com a nova tecnologia no coração do motor - explicou Symonds, que sucedeu Mike Coughlan em julho do ano passado. 


As imagens mostradas pela Williams revelam o aspecto final dos bicos rebaixados, que marcarão o design dos carros da temporada 2014. O novo regulamento da F-1 prevê um chassi com 525 mm de altura e um bico dianteiro com apenas 185 mm (contra os 550 mm de 2013), o que poderia sugerir que os carros deste ano seriam "feios demais". Para Symonds, no entanto, os aspectos técnicos, como o novo sistema de controle de temperatura, foram a parte mais desafiadora do projeto.

- Os carros vão precisar de mais refrigeração este ano. As demandas de refrigeração de água e óleo podem ter diminuído ligeiramente, mas o sistema ERS (de recuperação de energia) é significativamente mais poderoso e, portanto, precisa de mais refrigeração. Nós também temos que resfriar o ar de admissão do turbo-compressor, o que requer um controle de temperatura mais eficaz - analisou o diretor técnico da escuderia inglesa.

Fonte:Globo

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