A mesma final, o mesmo campeão. Duas temporadas depois de se enfrentarem em Portugal, Real Madrid e Atlético de Madri voltaram a se encontrar em uma decisão da Liga dos Campeões. E o resultado foi o mesmo: título para os merengues. Dessa vez, no entanto, os comandados de Zidane precisaram da disputa de pênaltis para levar a taça, após empate em 1 a 1.
As cobranças de pênaltis terminaram em 5 a 3. Com a bola rolando, o empate em 1 a 1 foi construído com gols de Sergio Ramos, para o Real Madrid, e Ferreira Carrasco, para o Atlético de Madri.
Essa é a 11ª taça da Liga dos Campeões conquistada pelo Real Madrid, a primeira sob o comando de Zinedine Zidane. O francês assumiu a equipe em janeiro, depois de Rafa Benítez ser demitido após maus resultados.
Herói na final de 2014, Sergio Ramos apareceu mais uma vez para explodir a torcida do Real Madrid. E o jeito foi o mesmo: firme, sem chance para o goleiro. O gol marcado logo aos 14 minutos do primeiro tempo, no entanto, vai dar muito o que falar. O zagueiro estava em posição de impedimento quando Bale desviou a cobrança de falta de Kross.
E se o segundo gol coloca Sergio Ramos ainda mais na história do Real Madrid, também o põe na história da Liga dos Campeões. Com o tento, o zagueiro se iguala a Messi e Di Stéfano, que também marcaram em duas finais contra o mesmo rival: Manchester United e Stade de Reims, respectivamente.
Os rumos da partida mudaram em apenas dois minutos. Aos 32, Bale fez boa jogada, invadiu a área e a bola sobrou para Cristiano Ronaldo bater de perna trocada e Oblak defender. Na sequência, a bola voltou para o galês, que cortou o goleiro e chutou para a defesa do Atlético de Madri tirar em cima da linha.
Pouco mais de um minuto depois, o Atlético de Madri fez uso da máxima "quem não faz, toma". Juanfran cruzou da direita e Ferreira Carrasco apareceu para empurrar para o fundo das redes de Keylor Navas. Na comemoração, o jogador que havia entrado no lugar Augusto Fernández, foi até a arquibancada beijar a namorada.
Na hora das cobranças, o desgaste não fez diferença. Apenas Juanfran desperdiçou sua cobrança, o suficiente para tirar o título das mãos do Atlético de Madri. Coube a Cristiano Ronaldo, o craque do time, deslocar Oblak e marcou o quinto pênalti do Real, o da vitória, o do título.
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