terça-feira, 22 de julho de 2014

No Basquete - As metas do Brasil no Mundial é Basquete de alto nível e medalha no peito






Carlos Augusto




Estão todos lá. Tiago Splitter, Nenê, Anderson Varejão, Leandrinho, Marcelinho Huertas, Marquinhos, Marcelinho Machado, Alex Garcia, Guilherme Giovannoni e Larry Taylor. Os mais respeitados jogadores de basquete do país estão novamente reunidos para representar o Brasil sob comando do técnico campeão olímpico com a Argentina em Atenas 2004, Rubén Magnano. A reunião de respeitados nomes enche a seleção brasileira de expectativa para a Copa do Mundo, que será disputada entre os dias 30 de agosto e 14 de setembro, na Espanha. Uma geração de atletas que já conquistou, entre outros títulos, a Copa América e os Jogos Pan-Americanos, além de ter sido quinta colocada nas Olimpíadas de Londres 2012. Falta, porém, uma medalha mais representativa.
 
Seleção brasileira está reunida em São Paulo (Foto: Gaspar Nobrega/Inovafoto)
Exímio conhecedor de competições de alto nível, Magnano deixa claro que, com todos os seus principais valores reunidos, o Brasil tem totais condições de lutar por uma medalha. Ele prefere não fazer uma projeção específica, mas diz que o foco é o pódio.
 
Apesar das palavras de confiança, o Brasil só está no Mundial graças a um convite da Federação Internacional de Basquete (Fiba). No ano passado, ao buscar a sua vaga dentro de quadra, a seleção protagonizou um verdadeiro fiasco na Copa América, disputada em Caracas, na Venezuela. Desfalcada dos seus principais jogadores, a equipe perdeu os quatro jogos que fez e viu Argentina, Porto Rico, México e República Dominicana conquistarem as quatro vagas das Américas que estavam em jogo para a Copa do Mundo da Espanha. Passada uma temporada, o técnico Rubén Magnano quer usar o Mundial para demonstrar que o vexame não condiz com o potencial do selecionado brasileiro.
 
Um ingrediente que vai ajudar bastante a seleção brasileira no Mundial é o bom tempo de preparação até a competição em quadras espanholas. Os treinamentos começaram nesta segunda-feira, no Esporte Clube Sírio, em São Paulo. E serão várias atividades, em dois períodos, até a estreia no Grupo A da competição, marcada para o dia 30 de agosto, contra a  Espanha, Sérvia, França, Egito e Irã são as outras seleções que o Brasil enfrentará na fase de grupos. Antes da Copa, a seleção também vai participar de um triangular amistoso com a participação de Argentina e Angola, entre os dias 31 de julho e 2 de agosto no ginásio Maracanãzinho, no Rio de Janeiro.
 
Sempre atento aos adversários, Marcelinho Huertas já prevê como será o caminho brasileiro na fase de grupos. Segundo ele, como Espanha, França e Sérvia, em ordem de importância, são os mais perigosos, o Brasil precisa saber que derrotar Egito e Irã vai ser fundamental para as pretensões da equipe nacional.
 
Fonte:Globo
Foto: Gaspar Nobrega/Inovafoto

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