sábado, 20 de agosto de 2016

Ao lado de Erlon, Isaquias leva prata e vira maior brasileiro em uma Olimpíada




Beat Reusser
Isaquias Queiroz é um fenômeno: três medalhas no Jogos Olímpicos do Rio 2016! Após duas medalhas individuais, de prata e bronze, Isaquias Queiroz voltou às águas da Lagoa Rodrigo de Freitas na manhã deste sábado ao lado do parceiro Erlon de Souza e ganhou a terceira: a prata no C2 1.000m da canoagem velocidade. A medalha de ouro foi para a dupla da Alemanha, Sebastian Brendel (que já havia batido Isaquias no C1 1.000m) e Jan Vandrey, e o bronze para os ucranianos Dmytro Ianchuk e Taras Mishchuk

Uma, duas, três medalhas olímpicas em uma mesma edição! Isaquias, agora, tem o que nenhum brasileiro conseguiu na história dos Jogos. O baiano de Ubaitaba e apenas 22 anos já havia igualado, na última quinta, os atiradores Afrânio da Costa e Guilherme Paraense (1920), além dos nadadores Gustavo Borges (1996) e Cesar Cielo (2008), entrando para o grupo de atletas do país com pódios duplos em uma única edição olímpica, após ser prata na C1 1.000m e bronze na C1 200m. Agora, com três conquistas, ele é único.

E o filho da humilde dona Dilma e que tem cinco irmãos não poderia celebrar de melhor forma: ao lado do parceiro. Erlon de Souza, também baiano, mas de Ubatã, foi aos poucos virando a pedra no sapato de Isaquias nas competições locais, regionais e nacionais. Até que passaram a competir juntos. Deu muito certo. Em 2015, em Milão, na Itália, ganharam simplesmente o Mundial de canoagem de velocidade na categoria C2 1.000m, a mesma da medalha deste sábado.

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