A inconsequente FIA livra Ferrari de punição.

Carlos Augusto

No GP da Alemanha, circuito de Hockenhein, que ocorreu no dia 25/07, onde o espanhol era o segundo colocado até a quadragésima sétima volta, quando a Ferrari avisou Felipe Massa, então líder da prova, que Alonso estava mais rápido que ele. Após o aviso, Massa saiu lentamente do hairpin para Alonso assumir a ponta. Depois de ser ultrapassado, Massa ainda ouviu um constrangido pedido de desculpas de seu engenheiro.

Neste dia 08/09 onde foi realizada a audiência do Conselho Mundial de Esporte a Motor da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), na Place de la Concorde, em Paris, tendo expectativa de que a Ferrari poderia ser punida de forma mais severa pela FIA acabou não se confirmando e a escuderia italiana saiu ilesa do jogo de equipe explícito no GP da Alemanha. A decisão do Conselho Mundial da entidade máxima manteve a dobradinha do time em Hockenheim. Mas o veredito trouxe uma nova informação: a federação pretende rever as regras da F1.

Entretanto, para tomar tal decisão o Conselho Mundial resolveu ignorar a investigação realizada por Lars Osterlind, que foi designado pela FIA para avaliar detalhadamente o caso. O sueco concluiu que, além da multa em dinheiro recebida pela Ferrari, Alonso deveria ter 5s acrescidos ao seu tempo de corrida, o que daria a vitória do GP da Alemanha para Felipe. Lars propôs também que a equipe italiana perdesse os 43 pontos somados na prova, tanto no Mundial de Pilotos quanto no de Construtores.

O Toque-Esportivo, ficou admirado com a posição da FIA, pois a regra é clara. Não pode haver jogo de equipe, principalmente depois do que ocorreu entre Schumacher e Barrichello, na mesma equipe Ferrari, onde na época o Diretor Esportivo era o Jean Todt, hoje Presidente da própria FIA(Federação Internacional de Automobilismo).

Como tudo acaba em pizza, mas um escândalo na Formula-1 segue o mesmo caminho dos outros, com isso um dos esportes mais populares do mundo entra na descrença e pode perder popularidade, principalmente no Brasil, que já teve grandes representantes na categoria, como Emersom Fittipaldi, Nelson Piquet, Ayrton Senna e muitos outros. Ficamos tristes pois de cada dez que gostam da F-1, oito não querem mas assistir as corridas, só saber o resultado.