Beat Reusser
Depois de longas batalhas com Wawrinka no Aberto da
Austrália em anos anteriores, de até cinco horas, desta vez Djokovic precisou
de “apenas” 3h30 para vencer o suíço e chegar a mais uma
final de Grand Slam, com direito pneu para fechar o jogo. Em Melbourne, o sérvio, atual número 1 do mundo, buscará o
recorde de conquistas do torneio, quando poderá deixar para trás Andre Agassi e
Roger Federer, todos com quatro taças. Com 3 sets a 1, parciais de 7/6 (1),
3/6, 6/4, 4/6 e 6/0, Djokovic bateu o atual campeão do Aberto nesta sexta-feira, em partida cheia de reviravoltas,
e agora enfrenta o britânico Andy Murray.
Foi o quarto jogo seguido de Grand Slam entre os dois tenistas que
acabou decidido no quinto set. A vitória desta sexta-feira teve gostinho
de vingança para Djokovic, derrotado por Wawrinka nas quartas de final
de 2014. Os dois já haviam se encontrado em 2013, quando foi o sérvio
quem saiu vencedor em outra partida longa e decidida na última parcial
por 10-8. No mesmo ano, triunfo do sérvio em mais uma batalha de cinco
sets no Aberto dos EUA.
O fator decisivo para a vitória de Djokovic nesta sexta foi a
quantidade de erros não forçados de Wawrinka. Forçando bastante o jogo
para fazer frente ao número 1 do mundo, o suíço cometeu 62 falhas contra
46 do sérvio. Números que pesaram mais que as 38 bolas vencedoras do
número 4 do mundo contra 22 do líder do ranking.
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