Quando, há muito tempo atrás, um ciclista, um nadador e um corredor, sentados n
o bar em uma vila do Havaí (EUA), discutiam sobre quem seria o melhor atleta, não imaginavam que, ao criar o primeiro Iroman, estariam dando início a um dos esportes mais empolgantes da atualidade. A combinação única de natação, seguida de ciclismo e corrida do Triathlon proporciona momentos de beleza, emoção e, sobretudo, incerteza e expectativa, que elevaram a modalidade ao status olímpico. É importante informar àqueles que desconhecem, ou são tão novos que não presenciaram provas aqui em Ilhéus, acerca das diferentes distâncias do triathlon. O Iroman, a prova mais longa, tem 3.800 metros de natação, 180 km de ciclismo e 10 Km de corrida. O Triathlon Olímpico, distância que disputei em vários mundiais, tem 1.500 metros de natação, 40 Km de ciclismo e 10 Km de corrida, e o “Short Triathlon”, que será disputado no próximo dia 13 em Ilhéus, tem 750 metros de natação, 20 Km de ciclismo e 5 Km de corrida. Mais fácil? Não se engane, provas mais curtas são mais intensas e exigem muito do atleta.
Mas, como começou a relação desse esporte com a cidade de Ilhéus? Um troféu Brasil, realizado aqui no Pontal, no início dos aos 90, deflagrou a paixão. Foram poucos atletas naquela prova, dentre eles Aglaé Menezes e Leandro Macedo, melhores da época. Eu estava lá, estreando e começando minha vida de triatleta. No campeonato Brasileiro do ano seguinte o Pontal já era tomado por milhares de torcedores, que participavam, ano a ano, batendo nas placas de publicidade a cada passagem dos atletas. Nesse ponto, é interessante citar a participação efetiva de uma pessoa em especial: João Calazans, que aqui morava, foi presidente da Confederação Brasileira e idealizador das provas em circuito que proporcionavam à torcida a emoção de várias passagens dos atletas. Antes, eles sumiam no percurso e só apareciam na hora da chegada. Calazans trouxe para Ilhéus a sede da Confederação Brasileira de Triathlon, única modalidade esportiva com representação nacional fora do eixo Sul/sudeste, e por isso sofreu uma oposição implacável. Mesmo assim, colocou Ilhéus no topo, sediando etapas da Copa do Mundo da modalidade (93, 94, 95, 96), se tornando vice-presidente da International Triathlon Union (ITU), que rege o triathlon mundialmente. Foi a época áurea do esporte.
Ilhéus tinha tudo que o triathlon precisava, a beleza natural que aliava a calma da baía do Pontal à rodovia, além de um público apaixonado. Presenciei na Austrália, num dos muitos mundiais nos quais estive presente integrando a seleção brasileira, filme de 14 minutos sobre a nossa cidade, transmitido a 4.000 atletas em inglês durante o congresso que antecedia o evento. Aqui em Ilhéus correram as maiores lendas do esporte, como Leandro Macedo, o argentino Oscar Galindez, o russo Dmitriy Gaag, o americano Cameron Brown, o neozelandês Hamish Carter, a americana Janet Hatfield, dentre outros. Importante citar também a importante participação do poder público, por meio do então Prefeito Antonio Olímpio, que até rua asfaltou para viabilizar o evento.
Agora, a história recomeça! Teremos outro Triathlon em Ilhéus, fruto da vontade política e da luta de alguns apaixonados. O poder público municipal está montando a estrutura necessária à grandeza desse esporte e os atletas já estão confirmando a presença. Tem até gente que mora nos Estados Unidos e vem para a prova. Ilhéus é assim! O circuito foi montado na Avenida Soares Lopes, a partir da Praia do Cristo (Cabana do Badaka), onde ocorre a largada e fica a área de transição. Serão duas voltas de 375 metros de natação na baía do Pontal, 4 voltas de 5Km de ciclismo (cristo, concha, entra Vezúvio, Ilhéus-Hotel, retorno Sindicato Rural, Cristo) e uma volta de 5Km de corrida no mesmo percurso. A largada acontece às 14:30 hs do dia 13/11, um sábado.
Imperdível!!!
o bar em uma vila do Havaí (EUA), discutiam sobre quem seria o melhor atleta, não imaginavam que, ao criar o primeiro Iroman, estariam dando início a um dos esportes mais empolgantes da atualidade. A combinação única de natação, seguida de ciclismo e corrida do Triathlon proporciona momentos de beleza, emoção e, sobretudo, incerteza e expectativa, que elevaram a modalidade ao status olímpico. É importante informar àqueles que desconhecem, ou são tão novos que não presenciaram provas aqui em Ilhéus, acerca das diferentes distâncias do triathlon. O Iroman, a prova mais longa, tem 3.800 metros de natação, 180 km de ciclismo e 10 Km de corrida. O Triathlon Olímpico, distância que disputei em vários mundiais, tem 1.500 metros de natação, 40 Km de ciclismo e 10 Km de corrida, e o “Short Triathlon”, que será disputado no próximo dia 13 em Ilhéus, tem 750 metros de natação, 20 Km de ciclismo e 5 Km de corrida. Mais fácil? Não se engane, provas mais curtas são mais intensas e exigem muito do atleta.Mas, como começou a relação desse esporte com a cidade de Ilhéus? Um troféu Brasil, realizado aqui no Pontal, no início dos aos 90, deflagrou a paixão. Foram poucos atletas naquela prova, dentre eles Aglaé Menezes e Leandro Macedo, melhores da época. Eu estava lá, estreando e começando minha vida de triatleta. No campeonato Brasileiro do ano seguinte o Pontal já era tomado por milhares de torcedores, que participavam, ano a ano, batendo nas placas de publicidade a cada passagem dos atletas. Nesse ponto, é interessante citar a participação efetiva de uma pessoa em especial: João Calazans, que aqui morava, foi presidente da Confederação Brasileira e idealizador das provas em circuito que proporcionavam à torcida a emoção de várias passagens dos atletas. Antes, eles sumiam no percurso e só apareciam na hora da chegada. Calazans trouxe para Ilhéus a sede da Confederação Brasileira de Triathlon, única modalidade esportiva com representação nacional fora do eixo Sul/sudeste, e por isso sofreu uma oposição implacável. Mesmo assim, colocou Ilhéus no topo, sediando etapas da Copa do Mundo da modalidade (93, 94, 95, 96), se tornando vice-presidente da International Triathlon Union (ITU), que rege o triathlon mundialmente. Foi a época áurea do esporte.
Ilhéus tinha tudo que o triathlon precisava, a beleza natural que aliava a calma da baía do Pontal à rodovia, além de um público apaixonado. Presenciei na Austrália, num dos muitos mundiais nos quais estive presente integrando a seleção brasileira, filme de 14 minutos sobre a nossa cidade, transmitido a 4.000 atletas em inglês durante o congresso que antecedia o evento. Aqui em Ilhéus correram as maiores lendas do esporte, como Leandro Macedo, o argentino Oscar Galindez, o russo Dmitriy Gaag, o americano Cameron Brown, o neozelandês Hamish Carter, a americana Janet Hatfield, dentre outros. Importante citar também a importante participação do poder público, por meio do então Prefeito Antonio Olímpio, que até rua asfaltou para viabilizar o evento.
Agora, a história recomeça! Teremos outro Triathlon em Ilhéus, fruto da vontade política e da luta de alguns apaixonados. O poder público municipal está montando a estrutura necessária à grandeza desse esporte e os atletas já estão confirmando a presença. Tem até gente que mora nos Estados Unidos e vem para a prova. Ilhéus é assim! O circuito foi montado na Avenida Soares Lopes, a partir da Praia do Cristo (Cabana do Badaka), onde ocorre a largada e fica a área de transição. Serão duas voltas de 375 metros de natação na baía do Pontal, 4 voltas de 5Km de ciclismo (cristo, concha, entra Vezúvio, Ilhéus-Hotel, retorno Sindicato Rural, Cristo) e uma volta de 5Km de corrida no mesmo percurso. A largada acontece às 14:30 hs do dia 13/11, um sábado.
Imperdível!!!
Por: Alberto Kruschewsky
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