Carlos Augusto
A F1 está novamente sob fogo pela sua alta exposição de publicidade de bebidas alcoólicas e pelas mensagens contraditórias que envia na campanha da FIA para a segurança das estradas.
A Aliança Política Europeia do Álcool, conhecida como Eurocare, é um grupo de organizações de saúde pública e social não governamentais que trabalham na prevenção e redução dos efeitos nocivos do álcool na Europa.
A Eurocare realizou uma pesquisa no GP de Mônaco do ano passado e da cobertura televisiva da Sky Sports, destacando o fato de que havia 284 minutos de cobertura, incluindo pré e pós-corrida, bem como a própria corrida.
O relatório mostrou que ao longo de todo o programa, a audiência global da F1 de cerca de 500 milhões de pessoas, foi exposta a uma marca de álcool a cada cinco segundos.
Na F1, atualmente, existem três equipes que carregam a marca de álcool: Williams (Martini), Force India (Smirnoff e Kingfisher) e McLaren (Johnnie Walker).
A secretária-geral da Eurocare Mariann Skar disse: “A quantidade de exposição relacionada com o álcool nos eventos da F1 é extrema, por qualquer padrão. Parece haver uma falta de reconhecimento dentro da comunidade da F1 sobre a sua responsabilidade ao mostrar anúncios de álcool a cada cinco segundos para uma audiência de 500 milhões de telespectadores”.
“Nós agora vamos pedir aos órgãos envolvidos na F1 para se afastarem do patrocínio de álcool”.
A publicidade do álcool na F1 efetivamente vai na contramão de uma diretiva da União Europeia que afirma: “A publicidade televisiva não deve associar o consumo de álcool à melhoria do rendimento físico ou à pilotagem”.
É por isso que há um esforço para proibir a publicidade do álcool no esporte, considerando que o álcool ao volante é a terceira maior causa de mortes nas estradas da UE.
Fonte:www.autoracing.com.br
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