Beat Reusser
O apoio da torcida mais uma vez não foi suficiente para o Campinas faturar a Copa do Brasil de vôlei masculino. Em um Ginásio do Taquaral abarrotado, o time paulista até que passou a sensação que construiria uma história diferente da final do ano passado, quando perdeu para o Taubaté.
Mas do outro lado estava uma máquina de títulos. Estavam a potência de Wallace, a intensidade de Leal e a categoria de William. Estava o Cruzeiro, agora ainda mais campeão de tudo. De virada, os mineiros venceram a final por 3 sets a 1 (24/26, 25/16, 25/21 e 25/20), na noite deste sábado, e levaram a competição pela segunda vez - já havia ficado com a taça em 2014.
A conquista aumenta a hegemonia do Cruzeiro no cenário nacional. É o quarto título da equipe na temporada, ao lado do hexacampeonato Mineiro, o bicampeonato Mundial e a inédita Supercopa, para qual garantiu lugar na próxima temporada ao bater o Campinas. São 19 troféus desde 2010, com 23 finais em 25 torneios disputados.
A bagagem pesou na decisão. Campinas bem que lutou, mas sucumbiu à principal potência do vôlei brasileiro e amargou o vice-campeonato em casa pelo segundo ano consecutivo. Agora é focar na Superliga, que, adivinha? É liderada pelo Cruzeiro. Os paulistas aparecem na quinta colocação, ainda em busca da primeira conquista de expressão na sua história.
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