Beat Reusser
Pela quarta vez a final do Australian Open reuniu o sérvio Novak Djokovic e o britânico Andy Murray. Assim como em todas a outras decisões, a deste domingo terminou com outra vitória do número 1 do mundo, que provou estar em estado de graça e derrubou o escocês de Dunblane em sets diretos, com parciais de 6/1, 7/5 e 7/6 (7-3), depois de 2h52 de confronto. Djokovic se tornou o quinto maior vencedor de Grand Slam, empatado com os 11 de Bjorn Borg e Rod Laver, apenas seis a menos que Roger Federer, o primeiro da lista..
A façanha ainda fez Djokovic igualar Roy Emerson como maior vencedor da competição. O australiano venceu em 1961, 1963, 1964, 1965, 1966 e 1967. O sérvio, por sua vez, ganhou o Grand Slam em 2008, 2011, 2012, 2013, 2015 e, agora, 2016. Por outro lado, Murray chegou ao seu quinto vice no Aberto da Austrália. Ele foi à decisão em 2010, 2011, 2013, 2015 e 2016, quatro deles contra Djokovic e um diante do suíço Roger Federer.
O sérvio ampliou duas séries vitoriosas importantes. Uma delas é em jogos de Grand Slam, tendo vencido os últimos 21 que disputou. A outra é no circuito, agora com 15 triunfos em sequência, não perdendo desde o resultado negativo na fase de grupos do ATP Finals do ano passado, quando foi superado por Federer, sua vítima na final do torneio.
Desde Wimbledon, em 2009, o sérvio não sabe o que é ser eliminado antes das quartas de final de um Grand Slam. Desde 2011, ele ganhou praticamente metade dos títulos de Majors: são 10 de 21 agora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário