Pablo Brandão
Uma das maiores promessas do futebol mundial, Mario Balotelli, foi novamente vítima de racismo. Faixa escrito "Não a Itália multicultural" e cantos preconceituosos deixaram toda a seleção italiana revoltada. O craque do Manchester City é filho de ganeses, e por ter nascido na 'terra da bota', desperta racismo de alguma minoria, creio eu, bastante ignorante e parada no tempo.
"É como se tivéssemos voltados décadas no tempo", diz o jogador do Palermo, Federico Balzaretti. Alberto Aquilani, meia da Juventus, também mostrou sua revolta: "A Itália tem um problema de racismo, e ações precisam ser tomadas".
O técnico da Azurra, Cesari Prandelli, foi um dos mais incomodados com a situação: "Eu definitivamente não vou mudar minhas ideias, e meu time estará sempre aberto a qualquer um que tiver o passaporte italiano. Minha raiva e meu desapontamento são tão fortes que eu gostaria de fazer um forte e detalhado relatório, mas eu estou me segurando para não dar a eles (racistas) mais publicidade."
O próprio Balotelli desabafou sobre o caso: "Eu não sei o que dizer, talvez eles tenham vindo aqui porque não têm TV em casa. Aprendi que é melhor fingir que não está acontecendo nada e ainda bem que não conheço as pessoas que me insultam. Porque o que machuca mais são insultos de quem conhece e amam você".
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