Beat Reusser
O reencontro entre Novak Djokovic e Roger Federer no ATP Finals apenas cinco dias depois da contundente vitória suíça pela fase de grupos teve roteiro distinto. A começar pela exibição sólida do sérvio, que vingou a recente derrota e ao marcar as parciais de 6/3 e 6/4. Em segundo lugar, o então invicto suíço foi irregular durante a partida e pecou por escolhas erradas taticamente no último jogo da temporada.
Agora com cinco títulos no ATP Finals, Djokovic se iguala em número de conquistas a Ivan Lendl e Pete Sampras. Os três estão atrás exatamente de Federer, que conquistou o evento que encerra a temporada em seis oportunidades, sendo a última delas em 2011. O sérvio, entretanto, é o primeiro jogador a vencer o torneio por quatro anos seguidos, além de ter sido campeão pela primeira vez em 2008, quando o torneio acontecia em Xangai.
Este foi o 59º troféu na carreira de Djokovic, que disputou neste domingo sua 85ª decisão. Em 16 torneios na temporada, Djokovic chegou à final em 15 deles, com 11 títulos e quatro vice-campeonatos. Como a única eliminação aconteceu na primeira semana de janeiro, para Ivo Karlovic nas quartas de final de Doha, ele superou as 13 finais seguidas de Guillermo Vilas em 1977. Lendl chegou a 18 seguidas, porém entre o fim de 1981 e o começo de 1982.
O sérvio ainda conseguiu seu maior número de vitórias em uma mesma temporada, foram 82 com apenas seis derrotas. Destaque para as 31 vitórias contra top 10, o que representam 37% das obtidas em todo o ano. O ano mais vitorioso havia sido em 2012, quando venceu 75 jogos e perdeu 12. Já em seu também espetacular ano de 2011, Djokovic também perdeu só seis jogos, mas venceu um total de 70.
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