sábado, 6 de dezembro de 2008
E a Honda heim, que papelão!
Elvis Barbosa professor universitário
Bom, a saída do time nipônico sem dar maiores explicações ou sinais prévios fui um duro golpe para o esporte a motor. A decisão de abandonar a F1 depois de seguidos fiascos e diante de uma crise econômica nos EUA põe em risco a frágil linha que sustenta o campeonato da F1. É certo que nos últimos anos assistimos a entrada de grandes corporações automobilísticas (a volta da Renault, o retorno da Mercedes-Benz, a entrada da Toyota) se por um lado contribuiu para o crescimento do esporte, por outro jogou para escanteio as pequenas equipes, principalmente os chamados independentes com a Williams, a extinta Jordan e por que não dizer a extinta Minardi. Vimos nestes últimos anos, a automatização dos carros, onde os pilotos viraram meros apertadores de botões e a sensibilidade ao volante foi jogada às favas. Vimos boas corridas serem decididas por expectadores - refiro-me aos fiscais de pistas - que penalizaram bons pilotos e suas incríveis ultrapassagens em nome da dita segurança (com estes "fiscais" não teríamos a ultrapassagem do Piquet sobre o Senna no GP da Hungria na década de 90 ou nunca seria possível o pega entre Reneé Arnoux e Gilles Villeneuve no GP da França alguns na década de 80).
Bom, mas o interessante da situação criada pela Honda é que ela mostrou a fragilidade das grandes equipes e o risco que correm as pequenas. Saldo do anúncio, Bruno Senna fora da F1 por enquanto e o futuro incerto de Barrichelo. Mas, caso a Prodrive realmente assuma o controle da ex-Honda a solução deverá ser por um piloto experinete e neste caso, a saída é o Rubinho. Vamos torcer para que isto se concretize, afinal de contas será um injustiça deixar um excelente piloto como ele fora da F1 em 2009. Garra, vontade e desejo de pilotar não faltam a ele.
Categorias:
Formula-1
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