Beat Reusser
O Chile repetiu o que já havia feito até aqui. No ataque, mostrou
qualidade, belas trocas de passe e gols. Na defesa, problemas pelo alto e
certa fragilidade. Contra o bravo Peru de Paolo Guerrero, porém,
funcionou, ainda que a arbitragem tenha dado uma força. Apesar da boa
atuação do agora atacante flamenguista, o time da casa aproveitou a
superioridade numérica desde os 20 minutos do primeiro tempo, venceu por
2 a 1 e está na final da Copa América.
La Roja levou a melhor por causa de
Vargas, e também um pouco devido à expulsão do zagueiro Zambrano logo
aos 19 minutos de jogo. O ex-gremista abriu o placar aos 41 e garantiu a
classificação dos anfitriões à final num chutaço de fora da área, aos
18 do segundo tempo, logo depois de Medel marcar contra, aos 15, e quase
complicar para os anfitriões.
Será a chance de um
título inédito, que coroaria a geração de Vidal, Sánchez, Vargas,
Aranguiz e Valdivia, de novo protagonista ao roubar de Guerrero a bola
que originou o gol da vitória. Na decisão, marcada para o próximo
sábado, o Chile enfrentará Argentina ou Paraguai, que disputam nesta
terça a outra semifinal.
A esperada vaga coroa uma campanha
elogiável, com gols e atuações convincentes dos comandados de Jorge
Sampaoli, que já haviam se destacado na Copa do Mundo do ano passado.
Neste contexto, a atuação do Peru só deixou a vaga ainda mais saborosa.
Apesar do erro no lance capital, Guerrero foi um dos destaques do jogo e
manteve o Peru vivo até os minutos finais de um jogo aberto,
interessante e emocionante. E tudo isso com dez em campo, já que
Zambrano foi expulso muito cedo.
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