Carlos Augusto
Chega ao fim a breve quinta passagem de Hélio dos Anjos pelo Goiás. O técnico não suportou a pressão após cinco rodadas sem vitória na Série A e foi demitido após reunião na noite desta segunda-feira. Desta vez, o comandante teve apenas 17 partidas à frente da equipe: sete vitórias, cinco empates e cinco derrotas. Um aproveitamento de 51% dos pontos disputados.
A média de demissões neste Brasileiro é alta: Hélio foi o décimo técnico a perder o emprego nas oito rodadas iniciais. Em 2013 e 2014, foram oito trocas no mesmo período. Em 2012, foram apenas três.
O estopim para a queda de Hélio foi a derrota de 2 a 1, de virada, para o Joinville, até então lanterna e sem nenhuma vitória no Brasileirão, domingo. No entanto, pesaram também o baixo rendimento da equipe nas rodadas anteriores, sobretudo por conta do setor ofensivo, carente de gols, e o desgaste interno após afastamento do atacante Erik, fora do time há quatro partidas.
Com história no Goiás e fortemente identificado no clube, já que é o técnico que mais treinou o clube na Série A e coleciona títulos do Goianão, além da Série B de 1999, Hélio assumiu o Alviverde no dia 6 de abril e deu início à quinta passagem. Ele substituiu Wagner Lopes, contratado no começo da temporada, e conduziu o time na reta final do estadual, sagrando-se campeão. No próximo domingo, o Goiás recebe o Fluminense, no Serra Dourada. Até lá a diretoria esmeraldina espera ter contratado um novo treinador.
Já perderam o emprego neste Brasileiro: Marquinhos Santos (Coritiba), Marcelo Oliveira (Cruzeiro), Vanderlei Luxemburgo (Flamengo), Ricardo Drubscky (Fluminense), Luiz Felipe Scolari (Grêmio), Hemerson Maria (Joinville), Oswaldo de Oliveira (Palmeiras), Milton Cruz (São Paulo) e Doriva (Vasco).
Fonte:Globo
Foto::Rosiron Rodrigues/Goiás E.C.
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