Beat Reusser
Como tem acontecido com frequência nos últimos tempos, o sérvio Novak Djokovic sentiu pouco incômodo diante do escocês Andy Murray e, com placar de 6/2 e 6/4, em 1h32m, chegou ao tetracampeonato em Paris, o que lhe deu mais um feito histórico. Passou a ser o único tenista a ganhar seis torneios de nível Masters 1000 numa única temporada e agora ameaça seriamente a liderança de Rafael Nadal na quantidade de troféus dessa categoria, já que chegou a 26 e está apenas um atrás.
A campanha impecável da semana fez com que Djokovic atingisse marcas expressivas. Ele se tornou o jogador com maior séria consecutiva de finais disputadas numa só temporada, com 14, superando a marca do argentino Guillermo Vilas, em 1977, e também o tenista com maior número de vitórias sobre um adversário top 10 num só ano, agora com 26. Também é o primeiro a jogar oito finais de Masters 1000 num só calendário.
Desde que caiu nas quartas de final de Doha, no primeiro torneio de 2015, o sérvio não fez outra coisa senão decidir campeonatos. Ganhou Austrália, foi vice em Dubai, conquistou Indian Wells, Miami, Monte Carlo e Roma antes de perder o título de Roland Garros. Aí faturou Wimbledon, caindo nas finais de Montréal e Cincinnati. Faturou depois o US Open, Pequim, Xangai e agora Paris.
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