Beat Reusser
A Argentina não se assustou com a atmosfera pesada e hostil do Estádio Nacional e bateu o Chile por 2 a 1, de virada, se vingando da derrota na final da última Copa América, no mesmo palco da tragédia. Com o triunfo desta quinta-feira, os hermanos entram na zona de classificação para a Copa do Mundo, com oito pontos, na quarta colocação. A Roja por sua vez, conhece o segundo revés consecutivo e fica em sexto lugar nestas Eliminatórias Sul-Americanas, com sete.
Clássico intenso do início ao fim, justificando a imensa rivalidade entre os dois países separados pela Cordilheira dos Andes. O Chile começou melhor, mais agressivo, apesar dos desfalques de Vargas, Valdívia e Vidal. O time da casa abriu o placar em uma cabeçada de Felipe Gutiérrez, que deixaria o campo ainda no primeiro tempo, lesionado. Antes, Matías Fernández também havia deixado o campo machucado. A Roja ficaria ainda mais desfigurada.
A Argentina, que também tinha algumas ausências importantes, soube se recopôr. Com a marcação adiantada, a Albiceleste reagiu rapidamente. Messi começou a aparecer ao lado de Di María, o grande destaque do primeiro tempo. O meia-atacante do Paris Saint-Germain recebeu na área e tirou de Bravo, deixando tudo igual na capital chilena.
A virada não tardaria. Messi ganhou a bola na pequena área e, sem condições de arrematar, passou para Mercado concluir com um voleio.
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