Beat Reusser
Não é exagero afirmar que a Seleção terá cinco meses de pressão pela frente. A conta é simples: pelo menos até setembro, o Brasil se verá fora da zona de classificação para a Copa do Mundo de 2018 - inclusive da repescagem - toda vez que olhar para a tabela das eliminatórias. Sem falar que neste período ainda terá pela frente duas importantes competições, como a Copa América e os Jogos Olímpicos.
O empate por 2 a 2 diante do Paraguai na noite desta terça-feira, no Defensores del Chaco, evitou uma crise ainda maior. Sem Neymar, suspenso, o time de Dunga voltou a jogar mal, sofreu com as bolas paradas e perdia até os 46 minutos do segundo tempo, quando Daniel Alves deixou tudo igual no marcador. Ao Paraguai coube o castigo de recuar e deixar a seleção brasileira pressionar depois do gol de Ricardo Oliveira. Lezcano e Edgar Benítez, um em cada tempo, fizeram os gols dos donos da casa.
O empate salvador veio no fim, mas poderia ser pior não fosse a boa atuação de Alisson no primeiro tempo. Quando o placar ainda estava 0 a 0, o goleiro do Internacional salvou o Brasil duas vezes. Sem culpa nos gols do Paraguai, fez boa defesa em cabeçada de Aguillar. Minutos depois, operou um milagre em finalização de Gómez na pequena área.
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