Beat Reusser
A Argentina sofreu um pouquinho, em lances esporádicos, mas a verdade é que tem muito mais a comemorar pela goleada aplicada sobre a Venezuela, por 4 a 1, neste sábado, em Foxborough. Não apenas porque se garantiu na semifinal da Copa América Centenário, com atuação coletiva elogiável, dando mais um grande passo na direção do fim do jejum de 23 anos, como também viu Messi se consagrar como o maior artilheiro da história da seleção, igualando os 54 gols de Batistuta.
Entre o passe preciso de Messi e o atabalhoado de Figuera, o efeito para Higuaín foi o mesmo. O centroavante, que começava a ser contestado pelas suas exibições nesta Copa América, logo abriu 2 a 0 para a Argentina. Era uma vantagem confortável e até merecida pelo apresentado, mas que quase não se sustentou.
A Venezuela pressionou em cima e foi empilhando chances ao fim do primeiro tempo. Romero defendeu chute de Rondón, que também cabeceou na trave após escanteio. No pênalti sofrido por Martínez, Seijas cobrou com cavadinha (foto) – e o goleiro argentino não saiu do lugar, como se já soubesse da possibilidade. Lamela fechou o placar e esfriar a reação venezuelana pós-gol de Rondón.
Os Estados Unidos serão os adversários da semifinal da próxima terça-feira, às 22h (de Brasília), em Houston. O técnico Tata Martino já sabe que não poderá contar com Nico Gaitán, único dos pendurados que recebeu um cartão amarelo neste sábado. Os americanos devem ter grande apoio de sua torcida no Texas, como já aconteceu em Seattle, nas quartas, diante do Equador. Para quem tem Messi, talvez não seja um grande problema.
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