Raimundo Nonato Tavares da Silva, o Bobô, diretor-geral da Subesb, e o engenheiro Nilo dos Santos Júnior, ex-diretor de operações da Sudesb, foram absolvidos dia 14 último, na 10ª Vara Crime de Salvador. Acusados pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MPE) de homicídio culposo (sem a intenção de matar) na tragédia da Fonte Nova em 25 de novembro de 2007, quando 7 torcedores morreram e 87 ficaram feridos devido à ruptura de um degrau da arquibancada superior, no jogo entre Bahia e Vila Nova, válido pela Série C do Brasileirão daquele ano. O jogo marcou o acesso do Tricolor à Série B, e uma média de 60.000 torcedores comemoravam o feito.
Segundo o juiz criminal substituto, José Reginaldo Nogueira, não ficou constatado indícios de negligência dos dois réus, concluindo que não havia provas suficientes que indicassem a imprudência. Nogueira ainda enfatizou: "Tanto Bobô quanto Nilo, quando assumiram suas funções, se preocuparam com a situação encontrada, ao ponto de interditar parte do anel superior da Fonte Nova."
Sobre sua exoneração da Sudesb, que ocorreu após as acusações, Nilo disse que não pretende voltar. Entretanto, seu advogado, Vivaldo Amaral, projeta entrar com uma ação contra a saída do ex-funcionário. Bobô, por sua vez, preferiu o silêncio; em sua "elegância sutil" alegou: "tudo que deveria ser falado já foi dito."
Ontem (17.08), o MPE, através do promotor de justiça criminal, Maurício Cerqueira, recorreu da decisão do juiz substituto. Segundo o promotor Maurício Cerqueira, a decisão tomada na última sexta-feira, pelo juiz Reginaldo Nogueira é "absurda". O promotor confirmou que a existência de laudos periciais, que confirmam a falta de manutenção no estádio da Fonte Nova, além de os dois terem destinado R$1,6 milhão para realizar obras na praça esportiva e não realizaram melhorias nas estruturas do estádio.
Segundo o juiz criminal substituto, José Reginaldo Nogueira, não ficou constatado indícios de negligência dos dois réus, concluindo que não havia provas suficientes que indicassem a imprudência. Nogueira ainda enfatizou: "Tanto Bobô quanto Nilo, quando assumiram suas funções, se preocuparam com a situação encontrada, ao ponto de interditar parte do anel superior da Fonte Nova."
Sobre sua exoneração da Sudesb, que ocorreu após as acusações, Nilo disse que não pretende voltar. Entretanto, seu advogado, Vivaldo Amaral, projeta entrar com uma ação contra a saída do ex-funcionário. Bobô, por sua vez, preferiu o silêncio; em sua "elegância sutil" alegou: "tudo que deveria ser falado já foi dito."
Ontem (17.08), o MPE, através do promotor de justiça criminal, Maurício Cerqueira, recorreu da decisão do juiz substituto. Segundo o promotor Maurício Cerqueira, a decisão tomada na última sexta-feira, pelo juiz Reginaldo Nogueira é "absurda". O promotor confirmou que a existência de laudos periciais, que confirmam a falta de manutenção no estádio da Fonte Nova, além de os dois terem destinado R$1,6 milhão para realizar obras na praça esportiva e não realizaram melhorias nas estruturas do estádio.
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