João Paulo Garcia
Maurren salta para salvar Brasil de "pódio zero" no Mundial
Um dia após celebrar o aniversário de um ano do inédito ouro nas Olimpíadas de Pequim, Maurren Higa Maggi entra no estádio Olímpico de Berlim com a missão de repetir o feito para evitar a quarta edição do Brasil sem pódios na história do Campeonato Mundial de atletismo.
Com as quedas de Fabiana Murer, Jadel Gregório e do revezamento 4 x 100 m rasos masculino, o país está muito próximo de repetir a performance de Stuttgart-1993, Edmonton-2001 e Helsinque-2005, quando terminou sem medalhas. Neste domingo, último dia do evento, o Brasil só tem Maurren Maggi e Keila Costa como esperanças reais de evitar um novo Mundial sem pódios. Elas disputarão a final do salto em distância a partir das 11h15 (horário de Brasília).
Além delas, o país ainda terá duas participantes na maratona (Maria Zeferina Baldaia e Adriana Aparecida, mas que sequer estão os 20 melhores tempos). Se a medalha vier, também virá acompanhada de um feito inédito, já que as mulheres jamais foram ao pódio em qualquer uma das 11 edições do Mundial realizadas até agora.
Os melhores resultados do país são os quintos lugares do revezamento 4 x 100 m rasos, em Helsinque-2005 e Berlim-2009, e de Fabiana Murer no salto com vara neste ano. Para piorar, Maurren não vive uma temporada tão brilhante como em 2008, quando venceu cinco de sete competições que teve. Neste ano, ela só ganhou uma prova: GP do Rio de Janeiro.
Apesar da missão árdua, Maurren minimiza qualquer pressão. "A maior pressão é a minha. Quero só fazer a minha parte e não fico pensando nos outros. Sei que cada um que veio aqui fez o seu melhor", comenta a atleta.
Para ela, a saltadora que superar a marca de 7 m dificilmente perderá o título. "Acho que dá para ir ao pódio com 6,90 m. Quem saltar 7 m, leva o ouro com certeza", prevê a paulista, que busca o último pódio que falta nos grandes eventos do atletismo, já que ela foi ouro olímpico e duas vezes medalhistas no Mundial Indoor (prata em 2008 e bronze em 2003).
Na prova, as maiores concorrentes de Maurren serão a russa Tatyana Lebedeva (batida por um centímetro pela brasileira na final olímpica), a portuguesa Naide Gomes (melhor marca das eliminatórias) e a norte-americana Brittney Reese (dona do melhor resultado do ano). "Será uma briga boa pelo pódio", antecipa o técnico da brasileira, Nélio Moura.
Correndo por fora, a pernambucana Keila Costa também sonha com seu lugar entre as três primeiras. "Sei que se saltar 6,90 m, eu vou para o pódio. Tenho confiança que posso ir ao pódio e estou trabalhando para isso", destaca a atleta, que tem 6,88 m como melhor performance da carreira.
Batida por Maurren em 2008, Lebedeva busca o bicampeonato mundial e vem confiante após o bom resultado nas eliminatórias, quando classificou-se na primeira tentativa. "Depois da final do salto triplo (quando foi sétima), achei que tinha perdido minha técnica. Mas essa eliminatória mostrou que ela está aqui. Espero saltar bem e buscar uma medalha", explica.
Tida como maior rival pela própria Maurren, Naide Gomes espera apagar a frustração de Pequim-2008, quando sequer foi à final, com o ouro. "Não é fácil. Não quero pensar na cor das medalhas, mas sei o que posso conseguir", diz. Para a norte-americana Brianna Glenn, a expectativa é uma só. "Quero saltar o número mágico, o sete. Quem superar os 7 m será campeã", prevê.
Com as quedas de Fabiana Murer, Jadel Gregório e do revezamento 4 x 100 m rasos masculino, o país está muito próximo de repetir a performance de Stuttgart-1993, Edmonton-2001 e Helsinque-2005, quando terminou sem medalhas. Neste domingo, último dia do evento, o Brasil só tem Maurren Maggi e Keila Costa como esperanças reais de evitar um novo Mundial sem pódios. Elas disputarão a final do salto em distância a partir das 11h15 (horário de Brasília).
Além delas, o país ainda terá duas participantes na maratona (Maria Zeferina Baldaia e Adriana Aparecida, mas que sequer estão os 20 melhores tempos). Se a medalha vier, também virá acompanhada de um feito inédito, já que as mulheres jamais foram ao pódio em qualquer uma das 11 edições do Mundial realizadas até agora.
Os melhores resultados do país são os quintos lugares do revezamento 4 x 100 m rasos, em Helsinque-2005 e Berlim-2009, e de Fabiana Murer no salto com vara neste ano. Para piorar, Maurren não vive uma temporada tão brilhante como em 2008, quando venceu cinco de sete competições que teve. Neste ano, ela só ganhou uma prova: GP do Rio de Janeiro.
Apesar da missão árdua, Maurren minimiza qualquer pressão. "A maior pressão é a minha. Quero só fazer a minha parte e não fico pensando nos outros. Sei que cada um que veio aqui fez o seu melhor", comenta a atleta.
Para ela, a saltadora que superar a marca de 7 m dificilmente perderá o título. "Acho que dá para ir ao pódio com 6,90 m. Quem saltar 7 m, leva o ouro com certeza", prevê a paulista, que busca o último pódio que falta nos grandes eventos do atletismo, já que ela foi ouro olímpico e duas vezes medalhistas no Mundial Indoor (prata em 2008 e bronze em 2003).
Na prova, as maiores concorrentes de Maurren serão a russa Tatyana Lebedeva (batida por um centímetro pela brasileira na final olímpica), a portuguesa Naide Gomes (melhor marca das eliminatórias) e a norte-americana Brittney Reese (dona do melhor resultado do ano). "Será uma briga boa pelo pódio", antecipa o técnico da brasileira, Nélio Moura.
Correndo por fora, a pernambucana Keila Costa também sonha com seu lugar entre as três primeiras. "Sei que se saltar 6,90 m, eu vou para o pódio. Tenho confiança que posso ir ao pódio e estou trabalhando para isso", destaca a atleta, que tem 6,88 m como melhor performance da carreira.
Batida por Maurren em 2008, Lebedeva busca o bicampeonato mundial e vem confiante após o bom resultado nas eliminatórias, quando classificou-se na primeira tentativa. "Depois da final do salto triplo (quando foi sétima), achei que tinha perdido minha técnica. Mas essa eliminatória mostrou que ela está aqui. Espero saltar bem e buscar uma medalha", explica.
Tida como maior rival pela própria Maurren, Naide Gomes espera apagar a frustração de Pequim-2008, quando sequer foi à final, com o ouro. "Não é fácil. Não quero pensar na cor das medalhas, mas sei o que posso conseguir", diz. Para a norte-americana Brianna Glenn, a expectativa é uma só. "Quero saltar o número mágico, o sete. Quem superar os 7 m será campeã", prevê.
Fonte site: uol/esportes
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