Carlos Augusto
O Santa Fé conquistou seu primeiro título fora da Colômbia nesta quarta-feira. Depois de um empate sem gols durante os 120 minutos de jogo – 90 do tempo normal e 30 dos dois tempos da prorrogação – o clube derrotou os argentinos do Huracan e fez muita festa no Estádio El Campín, em Bogotá, na Colômbia, sendo campeão da Copa Sul-Americana de 2015.
O jogo de ida, também terminou com empate pro 0 a 0, no El Palacio, em Buenos Aires. Com isso, o resultado igual desta quarta levou o jogo para as decisões por pênaltis.
O clube de 74 anos já tinha oito títulos de Campeonato Colombiano e dois de Copa Colômbia. Em competições internacionais, bateu na trave em duas ocasiões, sendo vice-campeão da Copa Conmebol de 1996 e da Copa Merconorte de 1999. Nesta quarta, o jejum chegou ao fim e a torcida dos Cardiais comemoram pela primeira vez um título continental.
Logo no primeiro minuto, a torcida que lotava o Campín tomou um susto. O zagueiro Meza recuou para o goleiro Zapata, mas ele se complicou no domínio e acabou sendo desarmado por Ábila, do Huracan. A sorte dos colombianos foi que o atacante não conseguiu finalizar e a bola escapou.
Assim como na partida de ida, o jogo era muito arrastado, com as duas equipes aplicadas na marcação, mas com pouco poder de chegada ao ataque. O Huracan, mesmo jogando fora de casa, era quem propunha mais o jogo, mas não tinha velocidade no meio de campo para surpreender a defesa bem postada do time do Santa Fé.
Na segunda etapa, o time da casa melhorou e passou a ser mais presente no campo de ataque. Ainda sem grandes chances de gol, o jogo seguiu truncado e foi se aproximando das disputas de pênalti. Especialista em defesa de penalidades, o goleiro Marcos Díaz, do Hurcan, sentiu lesões na panturrilha durante toda a etapa final, mas se esforçou para seguir em campo até o fim do tempo normal, tendo que passar ainda pelos dois tempos da prorrogação, para disputar as cobranças decisivas.
Na prorrogação, dois tempos de 15 minutos foram disputados com mais do que já tinha sido visto nos 90 minutos iniciais. Os dois times não faziam questão de agredir o rival e pareciam mais preocupados em se garantir defensivamente para decidir nos pênaltis. Com o cansaço batendo nos atletas em campo, a prorrogação também terminou com um empate sem gols e a partida foi mesmo para a disputa das penalidades máximas. No final, o atacante Ábila ainda teve tempo para acertar um soco no zagueiro Meza e ser expulso, tendo de acompanhar o desfecho do vestiário.
Com 100% de aproveitamento, o time da casa garantiu o título nos pênaltis. Omar Pérez, Seijas e Balanta converteram suas cobranças enquanto Bogado, Nervo e Toranzo desperdiçaram para o Huracán. O primeiro teve seu chute defendido por Zapata, enquanto os outros dois acertaram o travaessão. Apenas Mancinelli acertou entre os argentinos.
Com a última cobrança, quando Toranzo carimbou o travessão, o Campín explodiu em alegria e a torcida comemorou muito o inédito título da Copa Sul-Americana.
Fonte:Futebol Interrior
Fotos:conmebol.com e Reuters/José Miguel Gomez
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