sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Arrecadação em Pituaçu supera folha de pagamentos do Bahia





A boa campanha no Estadual e a reinauguração do estádio de Pituaçu provocaram reflexos imediatos nas combalidas finanças do Esporte Clube Bahia.

Com apenas três partidas realizadas como mandante, em Salvador, o único invicto e líder isolado do Baianão, com 25 pontos, já tinha conseguido uma arrecadação líquida de R$ 844.110,80 garantindo, teoricamente, o pagamento da folha salarial da equipe, que gira em torno de R$ 800 mil mensais.


Nos jogos contra Ipitanga, Atlético de Alagoinhas e Poções o clube levou ao Estádio de Pituaçu um público total de 51.735, com média de 17.245 pessoas por jogo. E essa presença no número de torcedores pode aumenta com a liberação dos 32.400 lugares, aos domingos, e o aumento de 20 para 25 mil nos jogos do meio de semana. (Na foto: A torcida jovem feminina embeleza e marca presença nos jogos do tricolor)


Sem estádio para jogar em Salvador por conta da interdição da Fonte Nova e das obras de reforma e ampliação de Pituaçu, o Bahia enfrentou uma de suas piores crises financeiras no ano passado, com atrasos freqüentes de salários e funcionários, que chegaram a fazer greve. Nas partidas disputadas em Feira de Santana durante o Campeonato Brasileiro da Série B, o time obteve média de público inferior a 4 mil pagantes por partida, mais de 10 vezes inferior à média da Série C de 2007, que foi de 40 mil, recorde nacional.


Para compensar as perdas provocadas pelo "encolhimento" de sua casa - na Fonte Nova cabiam 60 mil, contra 32,4 mil lugares de Pituaçu -, a diretoria do Bahia majorou em até 200% o valor do ingresso, que passou de R$ 10 para R$ 20 nos jogos contra equipes do interior e R$ 30 na reinauguração de Pituaçu, no clássico contra o Vitória, no quadrangular decisivo e a partir da 3ª fase da Copa do Brasil.

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