Regis Gally
Consultor de vendas
CURIOSIDADES – ADÍLIO "O COBRA CRIADA"
Um verdadeiro operário do futebol, Adílio de Oliveira Gonçalves, nasceu no Rio de Janeiro em 15 de maio de 1956, e fez parte do melhor time do Flamengo de todos os tempos.
Adílio, é lembrado até hoje em rodinhas na Gávea. O meia chegou ao clube com seis anos de idade, e ficou até os 30, sendo titular absoluto do time profissional, de 1975 a 87. É jogador de uma época em que jogava-se mais por amor do que por qualquer outro motivo e, quando os craques se identificavam com um clube, permaneciam nele por quase toda a carreira.
“Jogar no Flamengo foi o maior orgulho da minha vida, derrete-se. Há uma coisa muito importante: foram 22 anos de Flamengo e, só como profissional, conquistei 24 títulos” , orgulha-se.
Desde que chegou ao clube, levado pelo amigo Júlio César "Uri Geller" , outro craque rubro-negro, Adílio usou, em todas as categorias de base, a camisa 10. Quando chegou ao profissional, porém, o número já tinha dono: O Zico era o 10, então, fiquei com a 8. A minha estréia no profissional foi com a 10, pois eu substituí o Galinho (Zico), que estava machucado , recorda-se.
O “cobra criada ” apelido que ganhou de Jorge Kuri então locutor esportivo da Rádio Globo, era um excelente meia direita, precisava apenas de 15 cm de campo, para aplicar seus dribles curtos e desconcertantes, dono de passes perfeitos e um estilo clássico de jogo. Era bonito vê-lo jogar, sereno e preciso.
Adílio começou sua carreira profissional em 1975 na Gávea, atuou ao lado de Zico e Andrade formando o melhor meio de campo da história do Mengão, permaneceu no clube até 1987. Neste período vestiu a camisa rubro-negra em 615 partidas, o que faz dele o terceiro jogador com maior número de jogos disputados pelo Flamengo.
Com esse time, o Flamengo conquistou suas maiores glórias, incluindo a Taça Libertadores da América e o Mundial Interclubes de 81 e os Brasileiros de 80, 82,83 e 87.
Outros títulos na carreira de Adílio incluem as Taças Guanabaras de 78, 79, 80, 81, 82 ,84, as Taças Rio de 83, 85 e 86 e os Campeonatos Cariocas (Estadual do Rio de Janeiro a partir de 1979) de 78, 79, 79 (houve dois torneios estaduais em 1979), 81 e 86. Troféu Ramón de Carranza : 1979, 1980
Adílio teve somente duas atuações pela Seleção Brasileira, contudo, deixou sua marca ao fazer o gol da vitória brasileira sobre a Alemanha, em uma partida disputada no Maracanã em 1982.
Quando era jogador do Flamengo, Adílio era chamado pelos companheiros pelo apelido de Brown, pois adorava as músicas do James Brown e na concentração vivia cantand
o e dançando igual a ele.
Depois de deixar a Gávea, Adílio chegou a jogar por clubes como o Coritiba, o Barcelona de Guayaquil (Equador) e o Alianza Lima (Peru). Porém , já em final de carreira, passou a atuar por times do interior do Rio como o América de Três Rios, o Friburguense e o Barreira.
Após encerrar sua carreira de jogador, Adílio foi o treinador do Bahain (Arábia Saudita) e do CFZ, mas em 2003 o ex-craque rubro-negro retornou a sua casa, aonde trabalhou com as divisões de base do Flamengo.
Em Dezembro de 2008, após uma reformulação no Departamento de Futebol do Flamengo, Adílio foi demitido do comando técnico das divisões de base do clube.
Hoje desempregado, Adílio continua no Rio de Janeiro.
Um verdadeiro operário do futebol, Adílio de Oliveira Gonçalves, nasceu no Rio de Janeiro em 15 de maio de 1956, e fez parte do melhor time do Flamengo de todos os tempos.
Adílio, é lembrado até hoje em rodinhas na Gávea. O meia chegou ao clube com seis anos de idade, e ficou até os 30, sendo titular absoluto do time profissional, de 1975 a 87. É jogador de uma época em que jogava-se mais por amor do que por qualquer outro motivo e, quando os craques se identificavam com um clube, permaneciam nele por quase toda a carreira.
“Jogar no Flamengo foi o maior orgulho da minha vida, derrete-se. Há uma coisa muito importante: foram 22 anos de Flamengo e, só como profissional, conquistei 24 títulos” , orgulha-se.
Desde que chegou ao clube, levado pelo amigo Júlio César "Uri Geller" , outro craque rubro-negro, Adílio usou, em todas as categorias de base, a camisa 10. Quando chegou ao profissional, porém, o número já tinha dono: O Zico era o 10, então, fiquei com a 8. A minha estréia no profissional foi com a 10, pois eu substituí o Galinho (Zico), que estava machucado , recorda-se.
O “cobra criada ” apelido que ganhou de Jorge Kuri então locutor esportivo da Rádio Globo, era um excelente meia direita, precisava apenas de 15 cm de campo, para aplicar seus dribles curtos e desconcertantes, dono de passes perfeitos e um estilo clássico de jogo. Era bonito vê-lo jogar, sereno e preciso.
Adílio começou sua carreira profissional em 1975 na Gávea, atuou ao lado de Zico e Andrade formando o melhor meio de campo da história do Mengão, permaneceu no clube até 1987. Neste período vestiu a camisa rubro-negra em 615 partidas, o que faz dele o terceiro jogador com maior número de jogos disputados pelo Flamengo.
Com esse time, o Flamengo conquistou suas maiores glórias, incluindo a Taça Libertadores da América e o Mundial Interclubes de 81 e os Brasileiros de 80, 82,83 e 87.
Outros títulos na carreira de Adílio incluem as Taças Guanabaras de 78, 79, 80, 81, 82 ,84, as Taças Rio de 83, 85 e 86 e os Campeonatos Cariocas (Estadual do Rio de Janeiro a partir de 1979) de 78, 79, 79 (houve dois torneios estaduais em 1979), 81 e 86. Troféu Ramón de Carranza : 1979, 1980
Adílio teve somente duas atuações pela Seleção Brasileira, contudo, deixou sua marca ao fazer o gol da vitória brasileira sobre a Alemanha, em uma partida disputada no Maracanã em 1982.
Quando era jogador do Flamengo, Adílio era chamado pelos companheiros pelo apelido de Brown, pois adorava as músicas do James Brown e na concentração vivia cantand
o e dançando igual a ele.Depois de deixar a Gávea, Adílio chegou a jogar por clubes como o Coritiba, o Barcelona de Guayaquil (Equador) e o Alianza Lima (Peru). Porém , já em final de carreira, passou a atuar por times do interior do Rio como o América de Três Rios, o Friburguense e o Barreira.
Após encerrar sua carreira de jogador, Adílio foi o treinador do Bahain (Arábia Saudita) e do CFZ, mas em 2003 o ex-craque rubro-negro retornou a sua casa, aonde trabalhou com as divisões de base do Flamengo.
Em Dezembro de 2008, após uma reformulação no Departamento de Futebol do Flamengo, Adílio foi demitido do comando técnico das divisões de base do clube.
Hoje desempregado, Adílio continua no Rio de Janeiro.
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