Beat Reusser de Jesus
O Tribunal de Grande Instância (TGI) de Paris não aceitou nesta quarta-feira as alegações da Ferrari, interessada em bloquear o regulamento 2010 do Campeonato Mundial de Fórmula 1, e validou o plano estabelecido pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), que pretende implantar - já no ano que vem - um limite de 45 milhões de euros (cerca de R$ 125 milhões) no orçamento anual de cada equipe, fora os salários dos pilotos e as despesas de marketing.
Segundo o regulamento criado pela FIA, as escuderias que aceitarem este limite contarão com vantagens técnicas importantes, como os aerofólios ajustáveis e os motores sem limitação de giros. Já a Ferrari argumenta que o orçamento anual de uma equipe de ponta é de 400 a 500 mi de euros (entre R$ 1,1 e R$ 1,3 bi) e uma adequação às novas regras representaria um corte de 80% a 90 nos custos para o desenvolvimento de seus carros.
O prazo para se inscrever ao Mundial de 2010 vai até o dia 29 de maio, e as escuderias que quiserem formalizar sua inscrição têm de aceitar o novo regulamento da FIA. A Ferrari já acenou com a possibilidade de deixar a F1, categoria da qual participa desde a sua criação, em 1950, e foi apoiada por Red Bull, Renault e Toyota, que também ameaçaram se retirar.
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