Beat Reusser de Jesus
Enquanto as grandes escuderias da Fórmula 1 brigam com a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) por causa do polêmico teto orçamentário a ser implantado em 2010, outros times seguem pensando em ingressar na categoria justamente a partir dessa novidade. É o caso da montadora Lola, que confirmou na noite da última quinta-feira que vai levar seu projeto adiante.
Construtora de carros de competição criada em 1961, a Lola participou do Mundial de Fórmula 1 pela última vez em 1997, quando, após ficar sem patrocínio, retirou seus carros do grid com o campeonato já em andamento.
Construtora de carros de competição criada em 1961, a Lola participou do Mundial de Fórmula 1 pela última vez em 1997, quando, após ficar sem patrocínio, retirou seus carros do grid com o campeonato já em andamento.
No último dia 22 de abril, a marca começou a cogitar um eventual retorno em seu site oficial, sendo que essa possibilidade ganhou força há 15 dias, com a ratificação de que as equipes serão motivadas a gastar no máximo 40 milhões de libras (cerca de R$ 130 mi).
"O teto original de 30 milhões de libras, incluindo motores, formou a base do interesse inicial da Lola", divulgaram os ingleses em um comunicado.
"A decisão da FIA de revisá-lo para 40 milhões, cedendo ajuda em motores, marketing e transporte de equipamentos nos levaram a reexaminar a oportunidade, culminando na confirmação de que o projeto na F1 continuará".
Considerando que as recentes manobras da entidade para cortar os custos da modalidade devam ser "abraçadas", a Lola torce agora para que as regras não mudem depois da reunião desta sexta-feira em Londres, onde a descontente Fota (associação de equipes da Fórmula 1) discutirá o regulamento de 2010 com a FIA e Bernie Ecclestone.
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