Beat Reusser de Jesus
Quando ouvir o apito final do juiz no jogo entre Cruzeiro e Estudiantes, nesta quarta-feira, no Mineirão, pela decisão da Libertadores, Ramires não vestirá mais a camisa celeste. Com ou sem o título continental, o volante vai se despedir da Raposa para defender o Benfica, de Portugal. Apesar de o momento se aproximar, o jogador vai esperar até o último instante para dar adeus ao clube que lhe proporcionou projeção nacional e internacional.

- Quando cheguei aqui, era desconhecido, todos perguntavam quem era o Ramires. Com o trabalho, consegui destaque, nome e ir para a seleção, graças a ajuda do Cruzeiro. Não tem coisa melhor do que me despedir com este título. Seria maravilhoso, excelente – disse.

No período, o jogador que marca como volante, corre como lateral e finaliza como centroavante também virou selecionável: bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim, ele demorou a chegar à seleção principal, mas já na primeira convocação virou titular de Dunga. Foi a grande sensação da Copa das Confederações e desbancou Elano, que tem a admiração do treinador. A Copa Libertadores pode corroborar essa grande fase.
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