quarta-feira, 15 de julho de 2009

Ramires se despede como grande ídolo no Cruzeiro





Beat Reusser de Jesus







Quando ouvir o apito final do juiz no jogo entre Cruzeiro e Estudiantes, nesta quarta-feira, no Mineirão, pela decisão da Libertadores, Ramires não vestirá mais a camisa celeste. Com ou sem o título continental, o volante vai se despedir da Raposa para defender o Benfica, de Portugal. Apesar de o momento se aproximar, o jogador vai esperar até o último instante para dar adeus ao clube que lhe proporcionou projeção nacional e internacional.

- Estou mais ansioso pelo jogo, pela decisão. Claro que o coração está apertado por ser a última vez, mas agora é concentrar para conquistar o título da Libertadores – afirmou.

- Quando cheguei aqui, era desconhecido, todos perguntavam quem era o Ramires. Com o trabalho, consegui destaque, nome e ir para a seleção, graças a ajuda do Cruzeiro. Não tem coisa melhor do que me despedir com este título. Seria maravilhoso, excelente – disse.

Bicampeão mineiro com o Cruzeiro, Ramires acrescentaria um título de ainda mais prestígio a seu currículo na Toca da Raposa. Até o duelo desta noite, contra o Estudiantes, foram 110 jogos e 26 gols do jogador que ficou marcado pela timidez fora de campo - e pela movimentação incansável dentro dele.

No período, o jogador que marca como volante, corre como lateral e finaliza como centroavante também virou selecionável: bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim, ele demorou a chegar à seleção principal, mas já na primeira convocação virou titular de Dunga. Foi a grande sensação da Copa das Confederações e desbancou Elano, que tem a admiração do treinador. A Copa Libertadores pode corroborar essa grande fase.

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