Beat Reusser de Jesus
Na Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos, a dona da casa enfrentou a Colômbia e o zagueiro Andrés Escobar teve a má-sorte de fazer um gol contra aos 35 minutos do jogo, que selou a vitória estadunidense por 2 a 1 e a consequente eliminação colombiana ainda na primeira fase da competição. Contudo, esse seria o menor dos problemas de Escobar.
Uma semana depois do jogo contra a Suíça, Andrés Escobar foi assassinado com 12 tiros no estacionamento do restaurante "Estadero El Indio" nos arredores de Medellín, após uma discussão com dois torcedores que foram se queixar do seu gol contra.
Dias mais tarde, de férias em Medellín, o jogador foi morto com doze tiros à queima-roupa. Humberto Muñoz Castro, o assassino, fez os disparos dentro de uma discoteca, após uma discussão com dois torcedores que foram se queixar do seu gol contra.. Mesmo querendo a todo custo evitar o confronto, o atleta não conseguiu evitar a ira de Munõz e não conseguiu chegar vivo ao hospital. Nesta segunda-feira, faz exatamente 15 anos que o triste fato ocorreu.
Muitos creditaram a autoria do assassinato às mafias de apostas colombianas, mas nada foi comprovado. Mais de 100 mil pessoas compareceram ao seu funeral. Em julho de 2002, a cidade de Medellín levantou um moumento em homenagem ao zagueiro assassinado. Um monumento pela paz e contra a intolerância no esporte.
Escobar, nascido em 13 de março de 1967, em Medellín, esteve em duas Copas América, em 1987 e 1989. Foi titular indiscutível nos 10 jogos disputados por uma seleção em que brilhavam astros como René Higuita e Carlos Valderrama.
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