sábado, 20 de junho de 2009

Copa das Confederações 2009





Beat Reusser
de Jesus








Espanha vence a África do Sul, mas time de Joel Santana garante vaga nas semifinais

A seleção da África do Sul decepcionou sua torcida ao perder para o time misto da Espanha, por 2 a 0, no Estádio Free State, em Bloemfontein, neste sábado. Mesmo com o tropeço, o time dirigido por Joel Santana conseguiu avançar à semifinal da Copa das Confederações, em segundo lugar do Grupo A.

Mesmo precisando apenas do empate, a seleção espanhola começou a partida mais ofensiva e levou perigo logo aos 3min do primeiro tempo. Em cobrança de falta, Xavi rolou para Riera, que acertou um chute forte. Khune teve trabalho para espalmar para escanteio.

Os primeiros minutos são muito pegados, com muita violência dos dois lados. O árbitro chileno Pablo Pozo tem trabalho para coibir as faltas e as reclamações do técnico brasileiro Joel Santana, que do lado de fora esbraveja a cada marcação do juiz.

Melhor na partida, a Espanha chegou mais uma vez bem aos 22min. Arbeloa virou o jogo para Fernando Torres. O centroavante dominou dentro da área, mas chutou fraco para defesa de Khune.

Calmos no jogo, os espanhóis quase abriram o placar aos 33min. Fabregas roubou a bola de Parker na intermediária, avançou e deu belo passe para Fernando Torres. Em posição duvidosa, o atacante dominou e chutou cruzado. Khune desviou e Booth, quase em cima da linha, afastou para a lateral.

Os sul-africanos responderam rapidamente. Aos 37min, em rápido contra-ataque, Pienaar avançou com a bola e rolou para Parker, sozinho, na entrada da grande área. O atacante chutou muito mal.

Os Bafanas Bafanas cresceram na partida e desperdiçaram outra boa oportunidade no lance seguinte. Pienaar novamente arrancou com a bola e tocou para Modise. O meia arrematou meio torto, mas a bola passou perto do gol de Reina.

A animação dos torcedores sul-africanos se transformou em preocupação nos primeiros minutos do segundo tempo. Aos 5min, Fabregas invadiu a área e foi derrubado pelo capitão Mokoena. Villa cobrou e Khune defendeu, fazendo com que a torcida começasse um barulho ensurdecedor no Free State.

Porém, a alegria dos Bafanas Bafanas durou pouco. No minuto seguinte, Riera acertou belo passe, encontrando Villa entre os zagueiros. O atacante dominou no peito e chutou no canto esquerdo, sem chances para o goleiro Khune.

O espanhol se excedeu na comemoração, chutando a bandeirinha de escanteio, enquanto as arquibancadas se calaram com o gol do time europeu. Atrás no marcador, os sul-africanos perderam a cabeça e começaram a brigar com o árbitro Pablo Pozo.

O descontrole da equipe da casa era visível em campo. Os sul-africanos tinham a posse da bola, mas o nervosismo impedia que chegassem com perigo ao gol de Reina.

Aproveitando isso, os espanhóis aumentaram a vantagem aos 26min. Xavi cobrou falta rasteira na área, Fabregas desviou e a bola sobrou para Llorente chutar para o fundo das redes.

O segundo gol espanhol tirou de vez a alegria dos torcedores nas arquibancadas do Free State, que mesmo com a classificação não saíram felizes do estádio em Bloemfontein, abandonando as arquibancadas minutos antes do final da partida.

Iraque pressiona, mas tropeça em lanterna e dá adeus

Diante da equipe de pior retrospecto até o momento na Copa das Confederações, a Nova Zelândia, a seleção do Iraque não conseguiu transformar em gols o maior domínio em campo e, com isso, deu adeus às chances de ir à semifinal do torneio. Na tarde deste sábado, em jogo fraco tecnicamente, mas com muita disposição dos dois lados, as equipes passaram em branco no Estádio Ellis Park, em Johannesburg, na África do Sul.

Em busca de gols para superar os anfitriões e garantir a segunda vaga do Grupo A, o Iraque até mostrou mais qualidade, mas não foi suficiente para tirar o zero do placar. Assim, com dois empates e uma derrota e somados dois pontos na competição, a equipe termina na terceira colocação. Já a Nova Zelândia, já eliminada antes da rodada final, somou seu primeiro ponto, mas dá adeus sem ter marcado sequer um gol.

Ao apito final da partida, mesmo com a eliminação e ao completar 270 minutos sem balançar as redes adversárias (sem contar os acréscimos), a Nova Zelândia festejou muito no gramado com o primeiro ponto conquistado nas três edições em que esteve presente no torneio que antecede a Copa do Mundo. Principal figura da equipe em campo, com importantes defesas, o goleiro Glen Moss era o mais satisfeito por não ser vazado.






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