quinta-feira, 25 de junho de 2009

Copa das Confederações 2009





Beat Reusser
de Jesus









Seleção derrota a África do Sul de Joel Santana e vai à final

O primeiro chute a gol só saiu com 12 minutos, de Ramires, nas mãos do goleiro Khune. Joel armou a África do Sul na defesa e deixou Parker isolado na frente. Conseguiu segurar o Brasil no início. Para alegria das vuvuzelas, que não pararam de fazer barulho um só minuto no Ellis Park, os donos da casa gostaram do jogo e foram mais perigosos na etapa inicial.

Aos 13, Gaxa quase marcou ao bater da direita, perto da trave do goleiro brasileiro. A África do Sul voltou assustar Julio César aos 21: após falta da direita, Lúcio não subiu e Mokoena tocou de cabeça por cima do gol.

Principal arma brasileira, os contra-ataques não surtiam efeito. A todo instante, o mesmo grito na arquibancada: “Booooooth”. Sinal que o zagueiro Booth, o único branco titular da África do Sul, estava se dando bem contra os atacantes brasileiros.

Aos 27, Luisão fez falta perigosa em Parker, perto da área. Tshabalala cobrou bem, mas Julio César colocou para escanteio. Logo em seguida, Felipe Melo recebeu o primeiro cartão amarelo do Brasil na Copa das Confederações.

A seleção de Dunga assustou os donos da casa aos 30: a bola sobrou para André Santos na esquerda, o lateral bateu cruzado com força e obrigou Khune a se esforçar para defender.

Apesar do frio de 7º, a partida esquentou nos minutos finais. Aos 38, o Brasil teve sua melhor chance. Em jogada individual, Kaká dominou pela esquerda, avançou, driblou Mokoena na entrada da área e chutou rente à trave sul-africana. Três minutos depois, o contra-ataque funcionou de novo: Ramires roubou pela direita e deixou com o novo craque do Real Madrid, que arrancou até a área e bateu no cantinho esquerdo, mas Khune salvou. A África do Sul respondeu aos 42, também com perigo: Pienaar arriscou de fora da área e a bola passou muito perto do gol de Julio César.

Para tentar furar o bloqueio armado por Joel, o Brasil começou o segundo tempo já procurando o ataque. Robinho tentou logo aos dois minutos, de fora da área, para fora. Em cinco minutos, o time de Dunga conseguiu dois escanteios.

A África do Sul conseguiu voltar a dominar e chegou muito perto de marcar aos 12. Modise arriscou de fora da área, a bola bateu nas costas de Luisão e Julio César salvou o Brasil com grande defesa. A jogada incendiou a torcida. Vuvuzelas a todo vapor.

Com a torcida cantando, os donos da casa se empolgaram e foram para frente. Aos 15, André Santos recebeu o segundo cartão amarelo da seleção por falta em Modise, para parar um contra-ataque. O Brasil respondeu com Luís Fabiano, mas Khune pegou. Robinho também tentou, mas a pontaria foi ruim.

A partida seguiu sem substituições até os 36 minutos do segundo tempo, quando Dunga surpreendeu ao trocar André Santos pelo lateral-direito Daniel Alves, que jogou solto pela esquerda.

E coube justamente a Daniel Alves resolver a parada, aos 42 minutos. Após falta sofrida por Ramires na entrada da área, o camisa 13 bateu com perfeição, no canto esquerdo do goleiro Khune. A bola ainda bateu na trave antes de entrar.

A partir daí, as vuvuzelas diminuíram a intensidade. A África do Sul ainda tentou na base do abafa o empate, mas quem esteve perto de marcar foi o Brasil, com Luis Fabiano, que perdeu cara a cara com Khune. No fim, muita festa brasileira e palmas da torcida sul-africana para sua equipe, que caiu de pé.



Terceiro lugar

28/06 - 10:00 - Espanha x África do Sul

Final

28/06 - 15:30 - Estados Unidos x Brasil







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