terça-feira, 16 de junho de 2009

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Beat Reusser de Jesus






Após reunião, FIA diz que teto na F1 será mantido

Após causar polêmica ao acusar um boicote vindo da Associação de Equipes de Fórmula 1 (Fota) nas negociações para a temporada 2010, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) garantiu nesta terça-feira que o teto orçamentário de R$ 128 milhões será aplicado no próximo campeonato - o limite é a principal causa das brigas políticas que tomam conta da categoria.

De acordo com a entidade dirigida por Max Mosley, houve uma reunião para discutir o assunto, mas nenhum acordo foi atingido. E a culpa, provoca a Federação, é das escuderias.

"Conforme havia sido combinado, especialistas financeiros da FIA se encontraram com especialistas financeiros da Fota. Infelizmente, os representantes da Fota anunciaram que não tinha qualquer autorização sobre a regulamentação financeira de 2010. Na verdade, eles não estavam preparados para discutir o assunto", afirma o comunicado oficial da FIA.


"Como resultado, a reunião não atingiu sua proposta de comparar as regras da FIA com as propostas da Fota e, assim, chegar a um ponto de vista em comum", segue o documento.

"Na falta de um diálogo apropriado, as propostas da Fota foram discutidas, mas ficou claro que elas não seriam capazes de limitar as despesas de uma equipe que tem recursos para superar seus concorrentes. Outra corrida armamentista financeira seria inevitável. Desta forma, os regulamentos financeiros da FIA permanecem como estão", encerra a FIA.


Para Massa, nova categoria seria uma boa opção

Diante do insistente impasse entre a Associação das Equipes (Fota) e a Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Felipe Massa admitiu que a criação de uma categoria paralela à Fórmula 1 seria uma boa opção. Para o brasileiro, a polêmica em relação ao teto orçamentário que a entidade máxima do automobilismo quer impor torna o futuro da categoria uma incógnita e o preocupa.

"A situação parece ruim no momento, mas, se um acordo for alcançado, poderemos ver um futuro saudável. Do contrário, teremos de analisar seriamente qual é a melhor opção: se os times permanecerem unidos, talvez seja o momento de criar algo diferente que possa ser melhor para o esporte", disse o piloto da Ferrari.

Apesar da preocupação, Massa afirmou que a polêmica não tira a sua concentração dentro da pista.

"Nunca pensei sobre isso e simplesmente me concentro no meu trabalho de pilotar o mais rapidamente possível, mas fora do cockpit penso sobre esses problemas, já que eles me afetam em relação ao meu futuro e ao futuro da Fórmula 1".





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