quinta-feira, 30 de abril de 2009

FIA aprova limitação orçamentária na Fórmula 1





Beat Reusser de Jesus






O Conselho Mundial da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) aprovou nesta quinta-feira a implantação de um teto orçamentário para as equipes da Fórmula 1 a partir de 2010. O valor será de 40 milhões de libras (cerca de R$ 128 milhões), 10 milhões a mais do que a idéia inicial do presidente da entidade, Max Mosley.

Os times que adotarem o teto terão alguns benefícios no regulamento, como permissão para utilizar asas ajustáveis, testar durante a temporada, usar túneis de vento e competir com motores sem limitação de giros. Já os que quiserem continuar torrando dinheiro terão algumas restrições.

Para fiscalizar o cumprimento do teto, a FIA criará uma comissão especial de custos, formada por um especialista em finanças um profissional com experiência no automobilismo.

Outra medida importante aprovada pela FIA é o aumento do número máximo de carros no grid de largada para 26. Hoje em dia, a Fórmula 1 tem dez equipes e desde a temporada de 1995 não há 26 carros na categoria.


FIA bane reabastecimento e aquecedores de pneus para 2010

Além de discutir o futuro da McLaren, a reunião do Conselho Mundial da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) também serviu para impor duas sensíveis mudanças no regulamento da Fórmula 1. Conforme foi anunciado nesta quinta-feira, a partir de 2010 não haverá mais reabastecimento durante as corridas, e os pilotos serão proibidos de utilizar mantas térmicas para aquecer os pneus.

Segundo a FIA, decidiu-se pelo fim das paradas nos boxes para colocar combustível no intuito de seguir cortando os gastos da categoria. Um outro motivo tem relação com a postura ecologicamente correta que o órgão vem assumindo.


Peso mínimo dos carros aumentará na Fórmula 1

Depois de muita reclamação quanto ao fato de a massa do Kers (sistema de recuperação de energia cinética) não ser descontada da aferição do peso mínimo dos carros da Fórmula 1, o Conselho Mundial da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) decidiu aumentar o limite mínimo de 605 para 620 kg a partir da temporada de 2010.

A medida visa a diminuir a desvantagem que os pilotos mais pesados possuem, já que seus carros tiveram para esta temporada a distribuição de lastros comprometida.

Robert Kubica, da BMW, por exemplo, só usou o Kers uma vez neste ano porque a potência de 80 cavalos a cada seis segundos por disparo acabava sendo anulada pelo seu peso.





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