quarta-feira, 22 de abril de 2009

A imagem do esporte também é o espelho da cidade

Saulo Rondinelli

Se alguma coisa não for feita pela prefeitura de Ilhéus, eu não sei mesmo como ficará a imagem da cidade que já não está tão boa assim, diga-se. Poderíamos citar o turismo (extrema sazonalidade e falta de políticas públicas visando o seu benefício), o comércio (falta de capacitação pessoal), o transporte (empresa de transporte coletivo fazendo o que bem quer, falta de sincronismo nos semáforos de trânsito) etc, são muitos os setores que necessitam de uma atenção maior.

No esporte a coisa não é diferente, até porque o torcedor necessita se locomover até o estádio e nos fins de semana os serviços do “transporte cidadão” pouco a pouco foram desaparecendo, como se nessas ocasiões pessoas deficientes deixassem de assim ser ou se não tivessem direito a lazer ou coisas do tipo.

A imagem que a cidade está “exportando” é de um paraíso, não tropical, mas, empresarial. Até porque quem está gerenciando certos setores da cidade são empresas e não o poder público.

Para o torcedor de outras cidades que vem acompanhar seus times em jogos contra o Colo-Colo, e que geralmente se concentra na “geral” do Estádio Mário Pessoa utilizando os portões da avenida Visconde de Mauá (em frente a Pç. Cel. Misael Tavares) a imagem da situação infra-estrutural da cidade é péssima, buracos que desapareceram temporariamente voltam a dar as caras num momento de paralisia administrativa, poças d’água “persistem” até sua total evaporação etc.

Confira algumas imagens de um dos acessos do Estádio Mário Pessoa, registradas num dia sem chuva.









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