Beat Reusser de Jesus
Em 1982, quando foi campeão da Fórmula Ford 2000, na Inglaterra, Ayrton Senna, ainda conhecido como Ayrton da Silva, começou a chamar a atenção do mundo da Fórmula 1. Um certo Ron Dennis era um dos mais interessados no talento do brasileiro, considerado uma futura estrela na época.
O Ayrton poderia ter ido para a McLaren muito tempo antes de 1988. Ele só não foi porque, quando estava correndo na Fórmula Ford 2000, em 82, o Ron Dennis propôs um contrato no qual pagaria a temporada dele na Fórmula 3 Inglesa, em 1983, se o brasileiro fechasse um acordo de três anos com a McLaren. O Ayrton topou, mas queria estar na Fórmula 1 no ano seguinte. O Ron não garantiu e o Ayrton acabou na equipe do Dick Bennetts (chefe do brasileiro na categoria de base) pagando do próprio bolso e depois estreou na Fórmula 1 pela Toleman, em 1984 - relatou Wagner Gonzalez, assessor de imprensa de Ayrton Senna entre 1985 e 1989.
A falta de acordo deixou um clima complicado entre os dois. Tanto o futuro tricampeão mundial quanto o chefe da McLaren ficaram aborrecidos e passaram a não se falar. Foi preciso muita negociação para recolocar os dois frente a frente.
Quem conseguiu reverter a situação foi Clayton Brown, que era casado com uma brasileira e morou durante algum tempo em Santa Catarina. Ele tinha a manha de conhecer o espírito brasileiro. Foi ele que reaproximou o Ayrton e o Ron a ponto de, em 1987, quatro anos depois daquele rompimento, os dois chegaram a um acordo. Então, o brasileiro foi correr na McLaren. Mesmo assim os dois não concordaram em um item: o salário. Os dois eram pessoas muito difíceis de negociar. Ficou aquele impasse até que eles decidiram ir para o, acreditem ou não, cara ou coroa - contou.
Se o Ayrton ganhasse, o salário seria de US$ 500 mil (atualmente cerca de R$ 1,1 milhão) a mais por temporada. Como o contrato era de três anos, na verdade era uma diferença de US$ 1,5 milhão (R$ 3,3 milhões). Mas o Ayrton perdeu.
Quem conseguiu reverter a situação foi Clayton Brown, que era casado com uma brasileira e morou durante algum tempo em Santa Catarina. Ele tinha a manha de conhecer o espírito brasileiro. Foi ele que reaproximou o Ayrton e o Ron a ponto de, em 1987, quatro anos depois daquele rompimento, os dois chegaram a um acordo. Então, o brasileiro foi correr na McLaren. Mesmo assim os dois não concordaram em um item: o salário. Os dois eram pessoas muito difíceis de negociar. Ficou aquele impasse até que eles decidiram ir para o, acreditem ou não, cara ou coroa - contou.
Se o Ayrton ganhasse, o salário seria de US$ 500 mil (atualmente cerca de R$ 1,1 milhão) a mais por temporada. Como o contrato era de três anos, na verdade era uma diferença de US$ 1,5 milhão (R$ 3,3 milhões). Mas o Ayrton perdeu.
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