João Paulo Garcia - Triatleta
Adoçantes não garantem boa forma
Por Prof. Danilo Balu
As pesquisas científicas desvendam alguns segredos sobre o nosso comportamento alimentar. O fato do ser humano ter prazer pelos alimentos mais doces e gordurosos tem uma explicação.
Nossos ancestrais, milhares de anos atrás, não possuíam uma variedade de alimentos e para obtê-los enfrentavam uma tarefa árdua e diária. Por causa dessas limitações, a evolução nos fez ter sempre grande preferência pelos alimentos que fornecem mais energia como o açúcar e a gordura.
Hoje esse tipo de alimento pode até nos trazer problemas com a obesidade, mas antigamente era um fator decisivo. Alimentos doces como frutas maduras, os doces atuais e os gordurosos, como, por exemplo, a carne, sempre foram escolhas naturais do ser humano. Ou seja, pela cor de alguns alimentos e pelo sabor deles era identificado seu saldo nutricional.
Para se ter uma idéia de como isso é forte, até hoje a indústria alimentícia usa esse conhecimento ao levar essas características para as embalagens coloridas e para fazer os sabores artificiais.
Adoçantes - Para combater essa saciedade por alimentos calóricos e conseqüentemente a obesidade, foi criado nas últimas décadas o adoçante artificial. Seu sabor adocicado é uma forma de satisfazer a vontade de adoçar com a vantagem de não adicionar calorias ao alimento. Até então, isso parecia uma opção perfeita! Mas quem já experimentou adoçante, sabe que há um gosto residual que varia de marca e tipo.
Além disso, mesmo com as melhoras do adoçante, algumas pessoas combateram seus componentes artificiais, com o argumento que esses poderiam ser perigosos ao longo prazo. Mas as pesquisas mostram que os adoçantes são seguros. Porém, já havia quem levantasse outras hipóteses diferentes. A primeira que ouvi alegava que ao usar o adoçante a pessoa “enganaria” o cérebro dando o sabor doce. Mas o adoçante não forneceria energia ao corpo e com isso faria que ele mudasse seu comportamento fisiológico da queima de energia.
Conseqüentemente o organismo faria uma reserva de gordura. Esse é um mecanismo interessante que merece estudo! Recentemente ainda apareceu uma pesquisa muito alardeada com ratos de laboratórios. A pesquisa mostrou que os ratos ganharam peso quando foram alimentados com adoçantes. Já aqueles que receberam açúcar mantiveram o mesmo peso. E depois ainda surgiu uma outra pesquisa, essa também muito interessante.
Os autores esboçaram um mecanismo do nosso corpo para identificar o valor energético dos alimentos. Este seria feito não apenas pelas cores e sabores dos alimentos, mas também pelos sinalizadores bioquímicos presentes neles. Com isso, para os autores, o organismo seria capaz de saber se está ingerindo a energia condizente com o que os olhos vêem.
Se o organismo realmente age dessa forma, isso parece não só confirmar a viabilidade das duas primeiras teses que citei acima, como também explicar o porquê algumas pessoas, mesmo com dietas menos calóricas e uso de adoçantes, continuam a ingerir sempre mais alimento do que o necessário. Assim parece que o corpo não se deixa enganar tão facilmente como sempre achávamos.
Parece que ele abre mão de todos os recursos e sentidos para saber o que está de fato consumindo. Infelizmente essas pesquisas nesse estágio não têm ainda nenhum efeito prático que eu já possa recomendar para vocês. Mas dá para entender que algumas escolhas são mais complexas do que nos parece.
Nossos ancestrais, milhares de anos atrás, não possuíam uma variedade de alimentos e para obtê-los enfrentavam uma tarefa árdua e diária. Por causa dessas limitações, a evolução nos fez ter sempre grande preferência pelos alimentos que fornecem mais energia como o açúcar e a gordura.
Hoje esse tipo de alimento pode até nos trazer problemas com a obesidade, mas antigamente era um fator decisivo. Alimentos doces como frutas maduras, os doces atuais e os gordurosos, como, por exemplo, a carne, sempre foram escolhas naturais do ser humano. Ou seja, pela cor de alguns alimentos e pelo sabor deles era identificado seu saldo nutricional.
Para se ter uma idéia de como isso é forte, até hoje a indústria alimentícia usa esse conhecimento ao levar essas características para as embalagens coloridas e para fazer os sabores artificiais.
Adoçantes - Para combater essa saciedade por alimentos calóricos e conseqüentemente a obesidade, foi criado nas últimas décadas o adoçante artificial. Seu sabor adocicado é uma forma de satisfazer a vontade de adoçar com a vantagem de não adicionar calorias ao alimento. Até então, isso parecia uma opção perfeita! Mas quem já experimentou adoçante, sabe que há um gosto residual que varia de marca e tipo.
Além disso, mesmo com as melhoras do adoçante, algumas pessoas combateram seus componentes artificiais, com o argumento que esses poderiam ser perigosos ao longo prazo. Mas as pesquisas mostram que os adoçantes são seguros. Porém, já havia quem levantasse outras hipóteses diferentes. A primeira que ouvi alegava que ao usar o adoçante a pessoa “enganaria” o cérebro dando o sabor doce. Mas o adoçante não forneceria energia ao corpo e com isso faria que ele mudasse seu comportamento fisiológico da queima de energia.
Conseqüentemente o organismo faria uma reserva de gordura. Esse é um mecanismo interessante que merece estudo! Recentemente ainda apareceu uma pesquisa muito alardeada com ratos de laboratórios. A pesquisa mostrou que os ratos ganharam peso quando foram alimentados com adoçantes. Já aqueles que receberam açúcar mantiveram o mesmo peso. E depois ainda surgiu uma outra pesquisa, essa também muito interessante.
Os autores esboçaram um mecanismo do nosso corpo para identificar o valor energético dos alimentos. Este seria feito não apenas pelas cores e sabores dos alimentos, mas também pelos sinalizadores bioquímicos presentes neles. Com isso, para os autores, o organismo seria capaz de saber se está ingerindo a energia condizente com o que os olhos vêem.
Se o organismo realmente age dessa forma, isso parece não só confirmar a viabilidade das duas primeiras teses que citei acima, como também explicar o porquê algumas pessoas, mesmo com dietas menos calóricas e uso de adoçantes, continuam a ingerir sempre mais alimento do que o necessário. Assim parece que o corpo não se deixa enganar tão facilmente como sempre achávamos.
Parece que ele abre mão de todos os recursos e sentidos para saber o que está de fato consumindo. Infelizmente essas pesquisas nesse estágio não têm ainda nenhum efeito prático que eu já possa recomendar para vocês. Mas dá para entender que algumas escolhas são mais complexas do que nos parece.
Fonte: site web run
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